Política

Ex-conselheiro do Federal Reserve é preso por espionagem econômica em benefício da China

John Harold Rogers, ex conselheiro do Federal Reserve, foi preso por espionagem. Ele compartilhou segredos comerciais com co conspiradores disfarçados de estudantes na China. As informações poderiam permitir manipulação do mercado dos EUA, similar a insider trading. Rogers atuou no Federal Reserve de 2010 a 2021, lidando com dados confidenciais. O FBI alerta que a China intensifica a espionagem econômica visando políticas financeiras dos EUA.

"FOTO DE ARQUIVO: O edifício do Federal Reserve é visto em Washington, EUA, em 26 de janeiro de 2022. (Foto: Joshua Roberts | Reuters)"

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Um ex-assessor sênior do Federal Reserve foi preso na sexta-feira sob a acusação de conspirar para roubar segredos comerciais da instituição em benefício da China. Segundo o Departamento de Justiça (DOJ), os dados compartilhados por John Harold Rogers, de 63 anos, poderiam permitir que a China manipulasse o mercado americano "de maneira semelhante ao insider trading". Os co-conspiradores eram membros da inteligência e segurança chinesas que se disfarçaram de estudantes de pós-graduação em uma universidade do país.

Rogers, residente em Viena, Virgínia, foi indiciado no Tribunal Distrital dos EUA em Washington, D.C., por conspiração para cometer espionagem econômica e por fazer declarações falsas. Ele atuou como assessor sênior na divisão de finanças internacionais do Federal Reserve de 2010 a 2021, período em que teve acesso a informações confidenciais da instituição. Desde 2018, ele supostamente explorou seu cargo para solicitar informações sobre conjuntos de dados econômicos, deliberações sobre tarifas direcionadas à China e informações sensíveis sobre as reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).

O indiciamento alega que Rogers transmitiu essas informações eletronicamente de seu e-mail pessoal, violando as políticas do Fed, ou imprimiu documentos antes de viajar para a China para se encontrar com os co-conspiradores. "Sob o pretexto de ensinar 'aulas', Rogers se encontrou com seus co-conspiradores em quartos de hotel na China, onde transmitiu informações sensíveis que pertenciam ao FRB e ao FOMC", informou o DOJ. O diretor assistente do FBI, David Sundberg, afirmou que "o Partido Comunista Chinês expandiu sua campanha de espionagem econômica para atingir políticas financeiras e segredos comerciais do governo dos EUA, visando minar o país e se tornar a única superpotência".

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