Política

Partidos de esquerda buscam cassar mandato de Jair Renan, filho de Bolsonaro

Jair Renan, filho do ex presidente Jair Bolsonaro, enfrenta ação de cassação. Ele e seis vereadores do PL são acusados de fraude nas cotas de gênero. A defesa apresentou evidências que contestam as alegações de candidaturas fictícias. Argumentos incluem participação ativa das candidatas em campanhas e gastos. A ação foi movida por uma coligação de partidos adversários, incluindo PT e PSOL.

CÂMARA - Jair Renan foi eleito vereador em Balneário Camboriú, seu primeiro cargo eletivo. (Foto: Reprodução)

CÂMARA - Jair Renan foi eleito vereador em Balneário Camboriú, seu primeiro cargo eletivo. (Foto: Reprodução)

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Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentou sua defesa em uma ação que pode resultar na cassação dele e de mais seis vereadores do PL em Balneário Camboriú (SC). Os parlamentares são acusados de fraude nas cotas de gênero durante a eleição municipal de 2024. A coligação opositora, composta por PT, PC do B, PSOL, Rede e Solidariedade, alega que muitas candidaturas femininas do PL seriam fictícias, sem atos de campanha ou gastos relevantes.

Na petição, o advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresentou cerca de 20 evidências que contestam as alegações. Ele argumenta que a quantidade de candidatos na eleição proporcional torna natural que alguns tenham votações baixas, mas isso não implica que suas candidaturas sejam fraudulentas. Jair Bolsonaro também defendeu essa posição, citando que, entre 300 candidaturas, várias obtiveram menos de 30 votos.

A defesa ainda destaca que partidos que movem a ação também tiveram candidaturas femininas com votações baixas, como a de Tia da Balinha, do Solidariedade, que recebeu apenas 12 votos. Os advogados anexaram fotos e registros que demonstram a participação ativa das candidatas do PL em eventos de campanha, além de materiais produzidos, como adesivos e bandeiras, para reforçar a argumentação de que houve gastos e ações de campanha.

O documento da defesa afirma que as candidatas do PL não apenas receberam votos, mas também realizaram atos públicos e divulgaram suas candidaturas nas redes sociais. A petição conclui que essas evidências afastam as suspeitas de irregularidades e demonstram a efetiva participação das candidatas no pleito eleitoral.

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