05 de fev 2025
Daniel Silveira afirma ao STF que desconhecia proibição de sair de casa nos finais de semana
Daniel Silveira, ex deputado, foi condenado a 8 anos e 9 meses por atos antidemocráticos. Ele alegou não ter sido informado sobre proibição de sair aos finais de semana. Silveira participou de audiência no STF para explicar descumprimentos de medidas. A Polícia Federal apreendeu uma arma que ele não devolveu conforme exigido. Silveira já enfrentou várias prisões desde 2021, incluindo a recente em dezembro.
O ex-deputado Daniel Silveira (Foto: Adriano Machado/Reuters)
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O ex-deputado e ex-policial militar Daniel Silveira afirmou que não foi informado sobre a proibição de deixar sua residência aos finais de semana após sua soltura em 20 de dezembro do ano passado. Em audiência por videoconferência, ele relatou que no dia 22 de dezembro visitou diversos locais, incluindo uma missa e um restaurante, sem saber que essas saídas configuravam descumprimento das medidas impostas.
Durante a audiência, Silveira foi questionado sobre deslocamentos identificados pela Polícia Federal (PF) e pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ). Ele alegou que funcionários da Seap não o alertaram sobre a proibição. O ex-deputado também se defendeu ao afirmar que deixou sua residência no dia 21 de dezembro para buscar atendimento médico devido a cólicas.
Além disso, Silveira foi indagado sobre uma arma encontrada em sua residência, que havia sido comunicada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Exército. O ministro Alexandre de Moraes determinou a devolução da arma em 48 horas, mas como o prazo não foi cumprido, a Polícia Federal foi acionada para apreendê-la. Silveira alegou que não se recordou da arma após sua soltura e que faltaram instruções sobre como devolvê-la.
Silveira foi preso novamente em 24 de dezembro por descumprir as determinações do STF, que incluíam o recolhimento noturno e a proibição de portar armas. Ele cumpre uma pena de oito anos e nove meses por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do STF, acumulando diversas prisões desde 2021.
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