06 de fev 2025
Biomédica é condenada a 4 anos de prisão por lesões graves em modelo após procedimento estético
Lorena Marcondes foi condenada a 4 anos e 6 meses por lesão corporal grave. Ela deve pagar R$ 50 mil em danos morais a Eduardo Luiz Santos. A biomédica teve sua atividade profissional suspensa durante a condenação. Eduardo sofreu complicações graves após procedimento estético em 2022. A juíza destacou o sofrimento físico e emocional de Eduardo na sentença.
A biomédica Lorena Marcondes foi indiciada pela morte da paciente Íris Doroteia Martins (Foto: Reprodução)
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A biomédica Lorena Marcondes foi condenada a quatro anos e seis meses de reclusão e onze meses de detenção por lesão corporal grave e exercício ilegal da medicina, após causar lesões sérias no modelo Eduardo Luiz Santos durante um procedimento estético. A pena será cumprida em regime semiaberto, e ela também deverá pagar R$ 50 mil ao modelo por danos morais. Atualmente, Lorena cumpre uma medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno.
A juíza Marcilene da Conceição Miranda destacou na sentença o sofrimento físico e emocional de Eduardo, que ficou afastado de suas atividades por mais de trinta dias. A decisão considerou que os danos ultrapassaram a dor física, evidenciando um prejuízo de ordem extrapatrimonial. Lorena foi absolvida da acusação de omissão de socorro, mas sua atividade profissional foi suspensa durante o período da condenação.
O incidente ocorreu em 2022, quando Eduardo realizou um procedimento estético na clínica de Lorena, que envolveu o uso de PMMA (polimetilmetacrilato). Após o procedimento, ele começou a sentir dores intensas e notou alterações na região do lábio inferior, que ficou roxa. Apesar de contatar Lorena diversas vezes, ela minimizou os sintomas, alegando um processo inflamatório normal e prescrevendo medicações que não resolveram o problema.
A situação de Eduardo se agravou, levando-o a buscar atendimento médico em um hospital, onde foi diagnosticado com edema e cianose no lábio. Após novas tentativas de contato com Lorena, que se mostrou despreocupada e alegou estar "sufocada" com a situação, Eduardo foi informado que a área do procedimento estava necrosada. Ele se recusou a realizar a remoção do lábio inferior e parte do queixo, optando por um tratamento alternativo que ainda está em andamento.
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