Política

Suécia propõe restrições a armas após massacre em escola que deixou 10 mortos

O massacre em Örebro deixou dez mortos e gerou forte comoção nacional. O governo sueco propôs restrições a armas semiautomáticas após o ataque. O atirador, Rickard Andersson, possuía licenças para quatro armas. Vítimas incluíam refugiados sírios e bósnios, aumentando a tragédia. Aumento da violência armada na Suécia levanta debates sobre controle de armas.

Um carro de polícia sai do centro de educação para adultos Campus Risbergska, escola em Orebro, Suécia (Foto: Jonathan NACKSTRAND / AFP)

Um carro de polícia sai do centro de educação para adultos Campus Risbergska, escola em Orebro, Suécia (Foto: Jonathan NACKSTRAND / AFP)

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Após um ataque a tiros em um centro de educação em Örebro, que resultou na morte de dez pessoas, o governo sueco anunciou a intenção de apresentar um projeto de lei para restringir o acesso a armas semiautomáticas. O primeiro-ministro Ulf Kristersson afirmou que certas armas são tão perigosas que devem ser tratadas como exceções para posse civil. O governo, apoiado pelos Democratas Suecos, de extrema direita, busca aprimorar o processo de denúncia de indivíduos considerados "medicamente inadequados" para a posse de armas.

O ataque, ocorrido em 4 de fevereiro, foi realizado por Rickard Andersson, um homem de 35 anos que possuía licença para quatro armas. A polícia recuperou várias armas de cano longo e dez carregadores vazios. O governo pretende especificamente restringir o acesso a armas como a AR-15, citada como um exemplo de arma capaz de causar danos significativos rapidamente. A Agência Sueca de Proteção Ambiental havia aprovado seu uso para caça em 2023, mas o governo deseja reverter essa decisão.

Uma investigação revelou que os critérios atuais para a concessão de licenças de armas não são suficientemente claros, permitindo que indivíduos violentos possam obter licenças de caça. O governo sueco planeja intensificar a cooperação entre a polícia e os serviços sociais para identificar pessoas incapazes de possuir armas. A polícia ainda investiga o motivo do ataque, que não apresenta evidências de motivação ideológica até o momento.

Entre as vítimas, estavam vários cristãos que fugiram da perseguição na Síria. Um dos mortos, Salim Karim Iskef, de 28 anos, fez uma ligação de vídeo para sua noiva após ser baleado, pedindo que ela cuidasse de sua mãe. O ataque em Örebro é considerado o mais mortal da história da Suécia, e as autoridades estão trabalhando para identificar todas as vítimas. Seis feridos foram levados ao hospital, com quatro mulheres e dois homens em estado grave.

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