Dia sem imigrantes nos Estados Unidos revela impacto devastador na economia e sociedade
A greve de imigrantes em 3 de fevereiro fechou negócios e escolas nos EUA. Organizações convocam nova greve em 3 de março para evidenciar a ausência imigrante. Imigrantes representam 29,7 milhões de trabalhadores, quase 20% da força de trabalho. Setores como saúde e educação dependem fortemente de imigrantes para operar. A economia dos EUA sofreria colapsos significativos sem a contribuição imigrante.
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No dia 3 de fevereiro, uma greve de imigrantes ocorreu em todo os Estados Unidos, resultando no fechamento de diversos negócios e na ausência de crianças nas escolas. O protesto foi uma resposta à administração de Donald Trump, que, em menos de três semanas no cargo, implementou políticas hostis contra a comunidade imigrante. A mobilização ganhou força, levando os organizadores a convocar uma nova greve para 3 de março, com a intenção de realizar protestos mensais. O objetivo é que os mais de 47,8 milhões de imigrantes no país permaneçam em casa por um dia, demonstrando o impacto de sua ausência.
Caso as políticas de Trump se concretizem, todos os imigrantes que entraram ilegalmente seriam deportados, e as proteções legais dos que regularizaram seu status seriam revogadas. Em 2023, cerca de 29,7 milhões de trabalhadores, ou quase um quinto da força de trabalho dos EUA, eram imigrantes, segundo o Censo. Este grupo inclui cidadãos naturalizados, residentes permanentes, refugiados e trabalhadores indocumentados, que juntos contribuem com bilhões de dólares à economia americana.
No setor de educação, saúde e assistência social, 5,5 milhões de imigrantes atuam, representando 18,4% dos trabalhadores nesse campo. Profissionais como Carolina, uma especialista em cuidados neonatais, e professores como Andy e Julia, desempenham papéis cruciais. A ausência desses trabalhadores afetaria não apenas as famílias que dependem de seus serviços, mas também a estrutura educacional, especialmente em comunidades com alta população hispânica.
Além disso, o setor de serviços profissionais e administrativos, que conta com 4,7 milhões de imigrantes, representa 13% do PIB nacional. A falta desses trabalhadores resultaria em paralisações em diversos serviços essenciais. No setor de construção, onde 29% da força de trabalho é composta por imigrantes, a ausência deles causaria um colapso nas operações. Por fim, no setor de hospitalidade, 21% dos trabalhadores são imigrantes, e sua falta deixaria restaurantes e serviços sem funcionários, evidenciando a importância vital dos imigrantes na economia dos EUA.
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