Política

Julgamento de acusado de ataque na basílica de Nice começa e pode resultar em prisão perpétua

O tunisiano Brahim Aouissaoui, de 25 anos, é acusado de assassinatos em Nice. O ataque em outubro de 2020 resultou na morte de três pessoas, incluindo uma franco brasileira. Aouissaoui pode ser condenado à prisão perpétua; seu estado mental será avaliado. O acusado afirma não se lembrar do ataque, mas exames não indicam amnésia. O julgamento, que começou em 10 de outubro, deve durar até 26 de fevereiro.

Perfil de Simone Barreto Silva em uma rede social (Foto: Reprodução)

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Um tribunal especial de Paris iniciou, nesta segunda-feira, 10 de fevereiro de 2024, o julgamento de Brahim Aouissaoui, um tunisiano de 25 anos acusado de assassinar três pessoas, incluindo uma franco-brasileira, na basílica de Nice, em outubro de 2020. O réu enfrenta acusações de assassinatos e tentativas de assassinatos com motivação terrorista, podendo ser condenado à prisão perpétua.

No ataque ocorrido em 29 de outubro de 2020, Aouissaoui, armado com uma faca de cozinha, decapitou Nadine Vincent, uma paroquiana de 60 anos, e o sacristão Vincent Loquès, de 55 anos. Ele também esfaqueou Simone Barreto Silva, de 44 anos, que, embora tenha conseguido escapar, faleceu pouco depois. O acusado, que foi ferido pela polícia, alega não se lembrar do ocorrido, mas exames médicos não indicam qualquer alteração em seu discernimento.

Aouissaoui deixou a Tunísia em 20 de setembro de 2020, viajando em uma embarcação com outras dez pessoas. Após escalas na Itália, chegou a Nice em 27 de outubro, dois dias antes do ataque. Embora tenha gritado "Allah akbar" durante a detenção, nenhum grupo jihadista reivindicou a ação. Escutas telefônicas na prisão indicam que sua alegada amnésia pode ser exagerada, conforme a acusação.

O Ministério Público argumenta que Aouissaoui já tinha a intenção de atacar na França antes de sua partida da Tunísia. O advogado de defesa, Martin Méchin, destacou que a questão central do julgamento será a saúde mental do réu e sua capacidade de entender as acusações e se defender. O julgamento está previsto para continuar até 26 de fevereiro.

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