12 de fev 2025
Lula afirma que seu governo decide quais perguntas devem ser respondidas
O Ministério Público Federal (MPF) investiga sigilos de 100 anos no governo Lula. A investigação inclui dados sobre assessores da primeira dama e gastos presidenciais. Lula defende a seletividade nas respostas à imprensa, classificando perguntas. O presidente destaca que o PT criou a lei da transparência e o Portal da Transparência. Críticas à falta de transparência ecoam, lembrando a gestão de Jair Bolsonaro.
O presidente Lula, durante entrevista coletiva no dia 30 de janeiro, no Palácio do Planalto (Foto: Ton Molina/NurPhoto/Getty Images)
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O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar a falta de transparência do governo Lula no Palácio do Planalto. A investigação se concentra em práticas como a decretação de sigilos de 100 anos e a recusa em fornecer informações sobre a equipe da primeira-dama, Janja, e as visitas dos filhos do presidente ao Planalto. Além disso, há suspeitas de sonegação de dados sobre o uso do helicóptero presidencial e gastos com alimentação no Palácio da Alvorada.
Durante uma entrevista à Rádio Diário FM, Lula foi questionado sobre a transparência do seu governo em relação à imprensa. O presidente afirmou que acredita que seu governo tem o direito de decidir quais perguntas são relevantes e quais são consideradas "molecagens" ou "irresponsáveis". Ele destacou que o PT foi responsável pela criação da lei da transparência e do Portal da Transparência, enfatizando a importância de distinguir entre questionamentos sérios e aqueles que não merecem resposta.
Lula defendeu que perguntas sérias e informativas devem ser respondidas, pois essa é uma obrigação do governo, enquanto questionamentos considerados irresponsáveis não merecem atenção. Essa postura gerou críticas, especialmente considerando que o presidente havia criticado práticas semelhantes durante a gestão de Jair Bolsonaro, quando a transparência era um tema central nas discussões políticas.
A investigação do MPF reflete um crescente escrutínio sobre a administração atual, levantando questões sobre a transparência e a responsabilidade do governo em fornecer informações ao público. A situação ressalta a importância do debate sobre a liberdade de informação e o papel da imprensa na fiscalização das ações governamentais.
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