13 de fev 2025
Secretaria de Administração Penitenciária nega transferência de Walter Delgatti Neto
Walter Delgatti Neto, o "hacker de Araraquara", está preso e pede transferência. A SAP SP afirma que Delgatti não se sente inseguro e não precisa de transferência. A PGR pediu condenação de Delgatti e da deputada Carla Zambelli por invasão. Delgatti teria realizado dez invasões a sistemas do Judiciário, criando mandados falsos. Defesa de Zambelli nega envolvimento e diz que investigação não comprova culpa.
Walter Delgatti Neto em depoimento à CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) se manifestou contra a transferência de Walter Delgatti Neto, afirmando que ele não se sente inseguro onde está atualmente. Em resposta ao pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Delgatti declarou, em Termo de Declarações, que não necessita de isolamento como medida protetiva.
Os advogados de Delgatti, em um pedido ao STF no dia 8 de janeiro, alegaram que ele é um "alvo fácil" na prisão, citando a polarização política e ameaças recebidas durante sua detenção em Araraquara. Contudo, a SAP-SP argumentou que Delgatti não possui perfil que justifique sua transferência para a Penitenciária II de Tremembé, uma vez que não atuou na administração da justiça criminal e não cometeu crimes que gerem repúdio público generalizado.
Recentemente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação de Delgatti e da deputada federal Carla Zambelli por suspeita de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A PGR alega que Zambelli utilizou os serviços de Delgatti para desmoralizar a Justiça brasileira após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
De acordo com a PGR, Delgatti realizou dez invasões a sistemas do Judiciário, criando mandados falsos de prisão e alvarás de soltura, incluindo um para um líder do Comando Vermelho. A defesa de Zambelli nega as acusações, afirmando que a investigação não apresenta provas suficientes de sua culpabilidade.
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