14 de fev 2025
Casa luxuosa de Peixão no Complexo de Israel revela conexão entre tráfico e terrorismo
Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, é líder do Terceiro Comando Puro. Ele é investigado pela Polícia Federal por terrorismo, um marco no Brasil. A operação policial no Complexo de Israel resultou em intensos tiroteios. Peixão promove intolerância religiosa, perseguindo quem não professa sua fé. A ação policial visava capturá lo e evitar um "banho de sangue" na região.
Casa atribuída ao traficante Peixão, líder do Complexo de Israel e do Terceiro Comando Puro (Foto: Reprodução)
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Na última quarta-feira, 12 de junho, uma operação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro no Complexo de Israel resultou na descoberta de uma luxuosa residência atribuída ao traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, líder do Terceiro Comando Puro (TCP). Localizada no bairro de Parada de Lucas, a casa possui piscina, academia e espaço gourmet, além de referências à Estrela de Davi, símbolo utilizado por Peixão. Essa não foi a primeira vez que a propriedade foi alvo de investigações policiais.
Peixão, que enfrenta pelo menos sete mandados de prisão por homicídio qualificado e tráfico de drogas, é também investigado pela Polícia Federal por terrorismo, sendo o primeiro traficante no Brasil a ser indiciado por esse crime. O traficante controla o Complexo de Israel, que abrange várias favelas na Zona Norte do Rio, e é acusado de promover terror social, perseguindo e eliminando aqueles que não compartilham de sua fé evangélica.
Durante a operação, houve intensa troca de tiros, resultando em ferimentos em quatro pessoas, incluindo duas baleadas. A ação, que visava capturar Peixão, causou pânico em áreas movimentadas da cidade, como a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, que foram temporariamente fechadas. O secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, destacou que a operação foi uma resposta a uma tentativa de invasão do TCP a uma comunidade rival, visando evitar um "banho de sangue".
Os serviços de inteligência das polícias identificaram um arsenal significativo sob o comando de Peixão, capaz de sustentar longos confrontos. A presença de símbolos religiosos nas favelas sob seu domínio, como a bandeira israelense, reforça a conexão entre o narcotráfico e a intolerância religiosa promovida pelo traficante.
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