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18 de fev 2025

Marian Turski, sobrevivente do Holocausto e defensor da memória, morre aos 98 anos

Marian Turski, sobrevivente do Holocausto, faleceu aos 98 anos em Varsóvia. Cofundador do Museu POLIN, ele foi uma voz contra indiferença e discriminação. Recentemente, alertou sobre os perigos do ódio na cerimônia do 80º aniversário de Auschwitz. Turski perdeu 39 familiares e foi um defensor do entendimento polaco judeu. Seu legado moral e intelectual será lembrado por líderes e pela comunidade judaica.

Foto:Reprodução

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Marian Turski, um sobrevivente do Holocausto que se destacou como jornalista e historiador na Polônia pós-guerra, faleceu na terça-feira aos 98 anos. O Museu POLIN da História dos Judeus Poloneses anunciou sua morte, elogiando suas qualidades morais e intelectuais, destacando seu papel em defesa de minorias e excluídos. O diretor do museu, Zygmunt Stępiński, afirmou que Turski foi uma figura essencial para a existência da instituição.

Turski sobreviveu ao gueto de Lodz e a dois marchas da morte, além de ter sido preso nos campos de concentração de Buchenwald e Auschwitz-Birkenau, onde perdeu 39 familiares. Ao contrário de muitos sobreviventes que deixaram a Polônia, ele decidiu permanecer e se envolveu com a política de esquerda, sendo membro do partido comunista. Em 1956, durante uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, marchou ao lado de Martin Luther King Jr. em apoio aos direitos civis.

Recentemente, Turski participou de cerimônias que marcaram o 80º aniversário da libertação de Auschwitz, onde alertou sobre os perigos da indiferença e a importância de não ignorar a discriminação contra minorias. Ele enfatizou que o Holocausto não ocorreu de uma só vez, mas foi um processo gradual que começou com pequenas discriminações. Suas palavras foram interpretadas como uma crítica ao governo de direita da Polônia.

Líderes poloneses, incluindo o primeiro-ministro Donald Tusk e o presidente Andrzej Duda, prestaram homenagens a Turski, reconhecendo sua contribuição para a memória histórica e a necessidade de cultivar a sensibilidade ao mal. Nascido em 26 de junho de 1926, Turski passou por experiências traumáticas durante a guerra, mas dedicou sua vida a educar sobre os horrores do Holocausto e a importância da empatia e da justiça social.

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