Política

Anistiados da invasão ao Capitólio buscam estender perdão de Trump a novos crimes

A anistia de Trump a mais de 1.500 envolvidos na invasão ao Capitólio gera repercussões legais. Condenados como Edward Kelley e Daniel Ball tentam estender perdão a novos crimes. Kelley, perdoado por agredir policial, foi condenado por conspirar contra agentes do FBI. Tensão entre juízes e promotores sobre divulgação de nomes de agentes do FBI. Grupos nas redes sociais promovem "responsabilização" de juristas envolvidos nos casos.

A invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021 (Foto: Joseph Prezioso / AFP)

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A anistia concedida por Donald Trump a mais de 1.500 pessoas envolvidas na invasão ao Capitólio, em janeiro deste ano, está gerando repercussões nos tribunais dos Estados Unidos. Segundo o Washington Post, os beneficiados estão buscando estender os efeitos do perdão a outros crimes. Um exemplo é Edward Kelley, do Tennessee, que, após ser perdoado por agredir um policial, foi condenado por conspirar para assassinar agentes do FBI e agora solicita a retirada das acusações.

Na Flórida, Daniel Ball enfrenta acusações de porte ilegal de armas e munições, além de uma condenação por violência doméstica. Sua defesa argumenta que os itens encontrados em sua residência estão relacionados ao caso do Capitólio, pedindo que o perdão se aplique a essas novas acusações. O mesmo argumento é utilizado por David Daniel, da Carolina do Norte, que teve pornografia infantil descoberta em seu computador durante as investigações da invasão.

Outro caso é o de Andrew Taake, de Houston, que foi anistiado após atacar policiais com spray de pimenta e uma barra de ferro. Mesmo com uma pena de seis anos e dois meses, ele foi liberado, apesar de pedidos da Justiça para que permanecesse preso por um caso anterior de aliciamento sexual de menor. A polícia precisou realizar uma operação para recapturá-lo em janeiro.

Além disso, há uma crescente tensão entre juízes, promotores e agentes do FBI que investigaram os casos. Indivíduos indicados por Trump no Departamento de Justiça estão pressionando para que os nomes dos agentes sejam divulgados, enquanto estes tentam evitar essa divulgação, citando preocupações com a segurança de suas famílias. Nas redes sociais, os condenados formam grupos para expor os juristas envolvidos, clamando por "responsabilização". A invasão ao Capitólio resultou em quatro mortes e mais de 200 feridos, incluindo policiais.

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