Política

Defesa de Jair Bolsonaro classifica denúncia da PGR como incoerente e sem provas

A Procuradoria Geral da República denunciou Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. A defesa alega falta de provas e inconsistências nas delações apresentadas. Denúncia inclui ex ministros e depoimentos de comandantes militares sobre propostas golpistas. Bolsonaro é acusado de liderar organização criminosa após derrota nas eleições de 2022. É a primeira acusação desse tipo contra um ex presidente no Brasil, gerando grande repercussão.

18.01.2025 - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo)

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contestou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que o acusa de tentativa de golpe de Estado em 2022, considerando-a "precária". Os advogados afirmam que a denúncia foi recebida com indignação e que Bolsonaro nunca participou de qualquer movimento que buscasse desestabilizar o Estado Democrático de Direito. Eles ressaltam que, após quase dois anos de investigações, "nenhum elemento" que ligasse o ex-presidente à acusação foi encontrado.

Os defensores criticam a falta de provas e mencionam que a denúncia se baseia em uma única delação premiada, cujas versões teriam sido alteradas diversas vezes. A defesa sugere que o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, mudou sua versão para criar uma "narrativa fantasiosa". Bolsonaro, segundo a defesa, confia na Justiça e acredita que a denúncia não se sustentará devido à sua "incoerência" e à ausência de fatos concretos.

Esta é a primeira vez que um ex-presidente é denunciado por tentativa de ataque ao Estado democrático de Direito. A acusação se baseia em um inquérito que investigou Bolsonaro e seus principais auxiliares, incluindo os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno. Ao todo, a PGR apresentou cinco denúncias contra 34 investigados, com o objetivo de agilizar os processos.

Depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas, como o general Freire Gomes e o tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, indicam que Bolsonaro discutiu uma minuta golpista com eles, mas ambos teriam recusado a proposta. Além disso, uma reunião entre Bolsonaro e o general Estevam Theóphilo em 28 de novembro de 2022, na qual o general supostamente aceitou a proposta golpista, também foi recuperada pela investigação.

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