Política

Mauro Cid nega pressão em delação e desabafa sobre perdas familiares em depoimento emocionado

Mauro Cid, ex ajudante de Jair Bolsonaro, firmou delação premiada em 2023. Vídeos da delação mostram Cid negando coação e expressando desespero emocional. O ministro Alexandre de Moraes convocou Cid para esclarecer contradições em depoimentos. Cid chora ao relatar pressão sobre sua família e críticas à imprensa. A defesa de Bolsonaro questiona a validade da delação e pede sua anulação.

Delação de Mauro Cid (Foto: Reprodução)

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Um vídeo da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, revela o tenente-coronel negando ter sofrido coação durante os depoimentos. Cid afirmou: "Nunca houve pressão", em resposta a questionamentos sobre áudios em que criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na quinta-feira (20), Moraes divulgou os vídeos, parte da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outros 33 indivíduos por tentativa de golpe de Estado.

A defesa de Bolsonaro contesta a validade do acordo de delação e planeja solicitar sua anulação. Cid declarou que a Polícia Federal sempre o tratou com respeito e que suas críticas foram um "desabafo" sobre sua situação financeira e familiar, afirmando: "Eu perdi tudo que eu tinha". Ele é um dos denunciados em três inquéritos relacionados ao ex-presidente e teve seu acordo homologado em setembro de 2023, após ser preso em maio.

Durante os depoimentos, Cid expressou sua angústia ao falar sobre sua família e o impacto da imprensa em sua vida. Ele lamentou o vazamento de um áudio de sua filha, que defendia a intervenção militar para manter Bolsonaro no poder, afirmando que isso causou sofrimento à sua família. "É um desserviço o que essa porcaria da imprensa faz", disse, referindo-se à exposição de seus desabafos pessoais.

Em um depoimento posterior, Moraes questionou Cid sobre contradições em suas declarações e enfatizou a importância de esclarecer omissões, alertando sobre as consequências de não colaborar. A defesa de Bolsonaro criticou a postura de Moraes, alegando que ele ultrapassou seus limites ao conduzir a audiência, e argumenta que a delação deveria ser anulada devido a discussões do acordo com terceiros.

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