21 de fev 2025
Silvio Almeida deve depor na Polícia Federal sobre acusações de importunação sexual
Silvio Almeida, ex ministro dos Direitos Humanos, foi demitido em setembro de 2024. Ele foi intimado a depor na Polícia Federal sobre importunação sexual em 25 de março. A defesa de Almeida pediu prorrogação para acessar o inquérito da PF. A ministra Anielle Franco é uma das vítimas que depôs sobre assédio. Denúncias robustas podem levar à denúncia formal pela Procuradoria Geral da República.
Ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, foi alvo de denúncias de assédio sexual (Foto: Divulgação - 23.ago.2024/Ministério dos Direitos Humanos)
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O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi intimado a depor na Polícia Federal na próxima terça-feira, dia 25, para finalizar a investigação sobre suspeitas de importunação sexual. A defesa de Almeida solicitou a prorrogação do depoimento, alegando não ter acesso completo ao inquérito. O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia dado um prazo de 60 dias para a conclusão da apuração, que ainda precisa ouvir o ex-ministro antes de apresentar o relatório final.
A investigação, que tramita sob sigilo, já contou com depoimentos de outras vítimas, incluindo a ministra Anielle Franco, que relatou episódios de assédio que teriam ocorrido durante reuniões oficiais. Almeida nega veementemente as acusações, considerando-as parte de uma disputa de poder para desacreditar sua imagem. As denúncias, que vieram à tona em setembro do ano passado, resultaram na demissão do ex-ministro pelo presidente Lula.
Fontes ligadas à investigação indicam que os elementos coletados pela PF são detalhados e robustos, suficientes para embasar uma possível denúncia contra Almeida. Após a conclusão do inquérito, a análise caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR). Almeida, que ocupou o cargo desde o início do governo Lula, foi substituído por Macaé Evaristo após o escândalo.
Recentemente, Almeida anunciou que retornará ao mercado editorial e ao seu canal no YouTube, afirmando que "se o morto levanta, acabou o velório". Ele se posicionou contra as acusações, classificando-as como "ilações absurdas" e reiterando que os relatos são falsos. A investigação continua, com a expectativa de que novos desdobramentos ocorram após o depoimento.
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