24 de fev 2025
Policial da Civil é flagrado cobrando drogas desaparecidas em vídeo revelador
O investigador Marcelo Marques de Souza, conhecido como Bombom, é alvo de investigações por prevaricação e tráfico de drogas. A Polícia Federal encontrou um vídeo em que Bombom discute o desvio de uma carga de drogas com seus subordinados. O diálogo no vídeo levanta suspeitas sobre a legalidade da abordagem policial e o desaparecimento do motorista. O Ministério Público denunciou doze pessoas ligadas a Gritzbach, mas não incluiu os envolvidos no caso da droga. A investigação prosseguirá na Corregedoria da Polícia Civil para apurar as responsabilidades dos envolvidos.
O policial civil Marcelo Marques de Souza, o Bombom, delatado por Gritzbach (Foto: Reprodução/PF)
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O investigador da Polícia Civil, Marcelo Marques de Souza, conhecido como Bombom, é alvo de investigações por prevaricação e outros crimes, conforme revelado em delação premiada de Vinícius Gritzbach. A Polícia Federal (PF) apura um caso em que a equipe de Bombom teria desviado uma carga de drogas, além de sumir com o motorista e o veículo que transportava o entorpecente. Um vídeo encontrado no celular de Bombom mostra uma conversa entre ele e três policiais civis, onde ele ironiza a situação e sugere que a abordagem ao veículo foi ilegal.
No vídeo, Bombom menciona que o motorista, que desapareceu, poderia registrar um boletim de ocorrência de sequestro, em vez de reclamar da droga. A PF destaca que expressões como “estarrar” (roubar) e “vocês sumiram com o carro” levantam suspeitas sobre a legalidade da abordagem. A investigação indica que a carga de drogas estava sendo cobrada por um advogado de um traficante, e que os policiais se reuniram para discutir a situação.
O delegado do Cerco da 5ª Seccional, Roberto Salomão, também é implicado, pois teria conhecimento dos desvios. Após os eventos, Salomão convocou os policiais para tratar de um “assunto paraguaio” e, posteriormente, pediu a transferência dos envolvidos. A PF indiciou Bombom e Salomão por prevaricação, enquanto os outros policiais e o motorista foram indiciados por tráfico de drogas.
Recentemente, o Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra doze pessoas ligadas a Gritzbach, mas não incluiu os envolvidos no caso da droga. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) informou que a investigação continuará na Corregedoria da Polícia Civil. O advogado de Bombom, Eugênio Malavasi, declarou que seu cliente não está formalmente denunciado, apesar do indiciamento. As defesas dos demais envolvidos não foram localizadas.
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