Política

Gilmar Mendes defende delação de Cid e descarta anulação por diálogo com Moraes

Gilmar Mendes, do STF, defende a delação de Mauro Cid como fundamentada. Delação é crucial na investigação contra Jair Bolsonaro e 33 pessoas. Mendes destaca que contradições foram identificadas em investigações anteriores. Participação de Alexandre de Moraes não anulará o acordo, segundo Mendes. Gilmar compara a gravidade do caso atual ao mensalão, ressaltando sua singularidade.

Foto:Reprodução

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid está "lastreada em fatos" e não vê possibilidade de anulação do acordo, mesmo com a participação do ministro Alexandre de Moraes em uma audiência. Essa delação é fundamental na investigação que resultou na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas, sob suspeita de tentativa de golpe de Estado.

Gilmar ressaltou a importância da delação, mas destacou que as contradições apresentadas por Cid foram analisadas à luz de fatos já investigados. Em novembro do ano passado, a Polícia Federal (PF) identificou inconsistências na delação, levando a uma audiência no STF onde Moraes deu a Cid a "última chance" de apresentar a verdade. Mendes afirmou que a investigação não depende apenas da delação, mas de outros elementos coletados.

O ministro também comentou que a participação do relator no processo é comum e não deve resultar na nulidade da delação, como a defesa de Bolsonaro pretende solicitar. Ele explicou que, em casos de colaboração, o relator conduz a audiência e a homologação do acordo, o que é parte do processo judicial.

Por fim, Gilmar Mendes comparou a gravidade da investigação atual com o caso do mensalão, um dos mais significativos julgamentos do STF, enfatizando que os fatos narrados são "singulares" e difíceis de comparar com outros casos, destacando a seriedade da situação em questão.

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