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04 de mar 2025

Vox promove ato no Congresso e compara feminismo ao nazismo em polêmica declaração

Vox patrocinou ato no Congresso que nega a violência machista, promovendo discursos polêmicos. Vice presidente da Anavid comparou feminismo ao nazismo, atacando legislações de proteção. Evento apresentou testemunhos de mulheres que alegam injustiças por denúncias falsas. Deputada Rocío Aguirre criticou o pacto de Estado de violência de gênero como ineficaz. Anavid define vítimas de violência doméstica com características estigmatizantes e problemáticas.

Foto:Reprodução

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O partido Vox intensificou sua oposição ao feminismo em um evento realizado no Congresso dos Deputados, coincidentemente na semana do Dia Internacional da Mulher, 8 de março. O ato, promovido pela Associação Nacional de Ajuda a Vítimas de Violência Doméstica (Anavid), contou com a presença do vice-presidente da organização, Jesús Muñoz, que fez declarações polêmicas, comparando a luta feminista ao nazismo e chamando a atenção para o que considera uma "perseguição" às mães. O evento, intitulado "Abuelas silenciadas por el feminismo", apresentou relatos de avós que alegam não poder ver seus netos devido a denúncias falsas.

Muñoz criticou 317 deputados, afirmando que eles "odiam como os nazistas odiavam os judeus", e defendeu as mães que, segundo ele, são atacadas por um feminismo que considera "fratricida e cruel". Ele também fez referência ao ditador Adolf Hitler, sugerindo que a ascensão do feminismo se assemelha à chegada do nazismo ao poder. Durante sua fala, ele expôs os 11 princípios de propaganda de Joseph Goebbels, associando-os a atitudes do feminismo, que, segundo ele, simplifica o inimigo e ataca não apenas homens, mas também mulheres que discordam da ideologia dominante.

A deputada Rocío Aguirre, também do Vox, reforçou a negação da violência de gênero, afirmando que "a violência é violência" e que a legislação atual é uma "estafa" que desperdiça recursos públicos. Ela criticou a inclusão de especialistas que, segundo ela, promovem conceitos que favorecem as mulheres em detrimento dos homens. Aguirre alegou que muitas mulheres usam a Lei de Violência de Gênero para prejudicar seus parceiros, desconsiderando os dados que indicam o impacto da violência vicária, que resultou em 53 mortes de menores desde 2013.

O evento culminou com depoimentos de mulheres que se sentem "desprotegidas" pelo feminismo e que contestaram a eficácia da Lei de Violência de Gênero. Elas afirmaram que a violência contra mulheres não é necessariamente motivada pelo fato de serem mulheres. A Anavid descreve em seu site o perfil de vítimas de violência doméstica como pessoas com "carências afetivas" e "tendências ao masoquismo", o que levanta questões sobre a abordagem da organização em relação ao tema.

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