Política

Defesa de ex-assessor de Bolsonaro afirma que acompanhamento de Moraes foi legal

Marcelo Câmara é investigado por suposta tentativa de golpe de Estado. Defesa alega uso de "fontes abertas" para acompanhar Alexandre de Moraes. PGR aponta mensagens sobre localização de Moraes, ligando Câmara a Mauro Cid. Solicitação para retirar Moraes da relatoria foi feita, mas já negada. Câmara atuou como assessor de Bolsonaro até outubro de 2023, após seu governo.

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão do STF (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/19-02-2025)

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão do STF (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/19-02-2025)

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A defesa de Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentou nesta quinta-feira sua resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF), que o acusa de uma suposta tentativa de golpe de Estado. Os advogados argumentam que Câmara utilizou "fontes abertas" para acompanhar o ministro Alexandre de Moraes, alegando que essa prática não constitui crime.

Na denúncia, a PGR cita mensagens em que Câmara informa ao tenente-coronel Mauro Cid sobre a localização de Moraes. Cid, em seu acordo de delação premiada, confirmou que solicitou o monitoramento a Câmara, afirmando que ele era responsável por essas operações. A defesa, no entanto, contesta essa caracterização, defendendo que o termo correto seria "acompanhamento por fontes abertas" e questionando a legalidade da pesquisa feita por meio de ferramentas como Google e telefonemas.

Além disso, os advogados pedem que Moraes se afaste da relatoria do caso, citando o suposto monitoramento como motivo. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já negou pedidos anteriores para a retirada do relator. No documento, a defesa argumenta que Moraes deveria se considerar vítima e se declarar impedido de julgar, ou então reconhecer a incoerência em usar o termo "monitoramento" em vez de "acompanhamento por fontes abertas".

Câmara atuou como assessor de Bolsonaro durante seu governo e continuou a prestar serviços após o término do mandato, tendo deixado o cargo em outubro de 2023.

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