Política

Ministério da Defesa publica link com mensagem de golpe após derrota de Bolsonaro

Um perfil do Ministério da Defesa postou link com pedido de golpe de Estado. O post foi feito em 7 de novembro de 2022, após derrota de Bolsonaro. Mensagem direcionava a canal do Telegram com incitação ao golpe. General Paulo Sérgio Nogueira, ex ministro, foi denunciado por tentativa de golpe. Investigação revelou planos de golpe por membros do governo Bolsonaro e militares.

Post do Ministério da Defesa leva a canal com mensagem de golpe (Foto: Reprodução)

Post do Ministério da Defesa leva a canal com mensagem de golpe (Foto: Reprodução)

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Um perfil oficial do Ministério da Defesa publicou um link que direcionava a uma mensagem pedindo um golpe de Estado, após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada pelo Estadão e confirmada pelo UOL. O post, feito na conta do ministério no X (antigo Twitter) em 7 de novembro de 2022, orientava os usuários a conferir uma nota sobre fiscalização do sistema de votação, mas o link levava a um canal do Telegram com a mensagem: "Dê o golpe jair".

O canal do Telegram, que não é oficial do ministério, tinha 289 inscritos e a mensagem foi editada no dia seguinte à sua publicação, em 9 de novembro. Até o momento da reportagem, o tuíte ainda estava disponível. Na época, o ministro da Defesa era o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército, que foi um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado.

A defesa de Nogueira, em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegou que ele sempre se opôs à tentativa de golpe e não fazia parte do grupo que buscava manter Bolsonaro no poder. Investigações da Polícia Federal revelaram que, nos dois meses finais de 2022, membros do governo Bolsonaro e aliados planejaram um golpe, com Bolsonaro se reunindo com comandantes das Forças Armadas para convencê-los a aderir ao plano.

Enquanto isso, militares incentivavam manifestantes a permanecer em frente aos quartéis, criando a expectativa de que as eleições poderiam ser anuladas. O autor da mensagem no Telegram é o único responsável pelo conteúdo, conforme indicado nas regras de uso do UOL.

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