Cantor Leonardo. (Foto: Reprodução/ Instagram @leonardo)

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Leonardo e empresários enfrentam processo por venda irregular de terrenos em Mato Grosso - Leonardo e empresários enfrentam processo por venda irregular de terrenos em Mato Grosso

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O cantor sertanejo Leonardo enfrenta um processo judicial em decorrência da venda de terrenos irregulares no município de Querência, em Mato Grosso, que resultou em um prejuízo estimado de R$ 48 milhões. Os compradores alegam que foram enganados ao adquirir lotes do Residencial Munique, que não possuíam a devida aprovação da prefeitura, configurando crime segundo a Lei nº 6.766/1979. Leonardo, cujo nome civil é Emival Eterno da Costa, é réu na ação, assim como empresários envolvidos no empreendimento.

A defesa do cantor afirma que ele não possui relação direta com as transações, tendo atuado apenas como garoto-propaganda da AGX Participações e Empreendimentos Ltda., responsável pelo loteamento. A AGX, que nega irregularidades, argumenta que Leonardo não tem participação societária e que sua imagem foi utilizada apenas para fins publicitários. O juiz responsável pelo caso já suspendeu as cobranças dos imóveis e proibiu a inclusão dos compradores em cadastros de inadimplência, considerando que existem indícios suficientes para questionar a legalidade das vendas.

Além disso, os compradores relatam que, em vez de escrituras, receberam cotas de participação nas empresas, o que dificulta a devolução dos valores pagos. Até o momento, duas ações estão em andamento: uma individual, movida por compradores que pedem a rescisão dos contratos, e uma coletiva, que busca a suspensão das cobranças e a averbação da sentença nas matrículas dos imóveis. A situação continua sem uma solução definitiva, enquanto as empresas envolvidas podem recorrer das decisões judiciais.

Em um contexto separado, em 2024, Leonardo foi obrigado a pagar R$ 225 mil em indenizações a trabalhadores resgatados em condições degradantes em uma fazenda arrendada por ele em Goiás. Esse incidente resultou na inclusão de seu nome na "lista suja" do governo federal, que identifica empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à escravidão. O cantor alegou que a fazenda estava arrendada e que não tinha responsabilidade sobre os trabalhadores.

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