13 de mar 2025
Alcolumbre processa Gayer por ofensas a Gleisi e pede cassação no Conselho de Ética
Davi Alcolumbre formaliza representação contra Gustavo Gayer por machismo. Gayer insinua "trisal" entre Gleisi, Alcolumbre e Lindbergh em redes sociais. PT busca cassação de Gayer, considerando suas falas como misóginas. Lula defende Gleisi, mas provocações de Gayer geram forte repercussão. Alcolumbre avalia ações judiciais, destacando limites da imunidade parlamentar.
Davi Alcolumbre, presidente do Senado (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que processará o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) após declarações machistas dirigidas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR). Alcolumbre pretende levar o caso ao Conselho de Ética da Câmara e também considera ações judiciais, incluindo na esfera criminal. As ofensas de Gayer surgiram após o presidente Lula afirmar que escolheu uma "mulher bonita" para a articulação política, o que foi interpretado como uma insinuação desrespeitosa.
Gayer insinuou que Alcolumbre formaria um "trisal" com Gleisi e seu companheiro, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). Em resposta, Alcolumbre declarou que está consultando advogados para formalizar a representação e criticou a cultura de agressões que permeia o ambiente político. O deputado, por sua vez, alegou que suas críticas não eram direcionadas a Alcolumbre, mas sim a Lula, e pediu desculpas, embora suas declarações tenham gerado forte repercussão negativa.
A bancada feminina do PT e a Secretaria das Mulheres do partido condenaram as falas de Gayer, considerando-as um ataque à dignidade da ministra. A vice-líder do PT na Câmara, Maria do Rosário (RS), informou que o partido também apresentará uma representação contra Gayer, buscando sua punição por quebra de decoro parlamentar. Ela destacou que a leniência da Câmara em casos como esse contribui para a cultura de agressão contra mulheres.
Além das ações no Conselho de Ética, o PT planeja acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Gayer. A ministra Gleisi, em defesa de Lula, repudiou os ataques e afirmou que não se intimidará. Lindbergh Farias também se manifestou, chamando Gayer de "canalha" e "assassino", reforçando a indignação da bancada petista diante das ofensas.
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