21 de mar 2025
Derrite critica Lewandowski por afirmar que polícia 'prende mal' e defende atuação policial
Secretário de Segurança Pública de São Paulo critica Lewandowski por afirmar que a polícia "prende mal" e pede valorização dos policiais.
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública, durante formatura de oficiais (Foto: Divulgação/Secom SP)
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O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, criticou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, após este afirmar que a polícia "prende mal". Lewandowski fez essa declaração durante a abertura de uma reunião da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), em Brasília, onde criticou prisões realizadas sem provas concretas. Derrite considerou a fala "absurda" e defendeu que o problema não é a atuação da polícia, mas sim a falta de compreensão do ministro sobre o combate ao crime organizado.
Derrite, em evento na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), afirmou que a responsabilidade pela declaração de Lewandowski não é dele, mas de quem o nomeou para o cargo. Ele ressaltou que, apesar de respeitar a idade do ministro, suas afirmações demonstram uma falta de entendimento sobre a realidade da segurança pública no Brasil. A crítica gerou reações entre membros da polícia e do Ministério Público, que consideraram a generalização do ministro inadequada.
Por outro lado, a fala de Lewandowski recebeu apoio de juízes e especialistas, que argumentaram que a violência policial e a insuficiência de provas são razões válidas para que a Justiça revogue prisões temporárias e preventivas, conforme a legislação. Antes de assumir o Ministério da Justiça, Lewandowski foi ministro do Supremo Tribunal Federal e, após as críticas, elogiou a polícia, destacando sua eficiência e a necessidade de melhores salários e condições de trabalho.
O ministro defendeu que as polícias devem ser melhor remuneradas e equipadas, além de receberem informações adequadas para evitar erros nas prisões. Ele enfatizou que a Justiça tem um papel fundamental em filtrar as prisões feitas pela polícia, mesmo que isso possa levar à concessão de liberdade em casos questionáveis.
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