Política

Gabriel Monteiro é solto após mais de dois anos preso e se casa na prisão

Gabriel Monteiro, ex vereador do Rio, foi solto após mais de dois anos preso por acusações de estupro e assédio. Ele deve usar tornozeleira eletrônica e se apresentar à polícia em cinco dias.

Foto: Reprodução

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O ex-vereador Gabriel Monteiro foi libertado na noite de sexta-feira, 21 de outubro de 2023, após mais de dois anos detido no Presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro. Ele estava preso desde 2022, enfrentando acusações de estupro, assédio sexual e outros crimes, incluindo a filmagem de relações sexuais sem consentimento. A decisão de soltura foi proferida pelo Superior Tribunal de Justiça, que impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de deixar o estado do Rio.

Durante sua detenção, Monteiro casou-se com Ana Carolina dos Santos Chagas, com quem mantinha uma união estável desde setembro de 2022. O casamento foi oficializado dentro do presídio em maio de 2023, com a presença de um oficial do cartório. Ana Carolina expressou seu amor por Monteiro nas redes sociais, destacando a importância dele em sua vida. O ex-vereador, que também atuava como policial militar, teve seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar.

Além das acusações de crimes sexuais, Monteiro é réu em diversas ações cíveis por danos morais, resultantes de vídeos que publicou durante seu mandato. Ele foi condenado a pagar R$ 242 mil em indenizações por "pegadinhas" e por constranger pessoas em suas gravações. Em um caso específico, ele foi condenado a R$ 10 mil por um vídeo que envolveu racismo, onde um homem foi induzido a fazer declarações prejudiciais.

Gabriel Monteiro, que foi um dos vereadores mais votados do Rio em 2020, ficou conhecido por suas polêmicas, incluindo invasões a instituições públicas sob o pretexto de fiscalização. A Justiça considerou que ele ultrapassou os limites de suas funções, resultando em condenações por abuso de poder. Após sua libertação, Monteiro afirmou: "Acredito que Deus está fazendo Justiça por mim." O processo continua em segredo de Justiça, e ele tem cinco dias para se apresentar à polícia e cumprir as determinações judiciais.

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