25 de mar 2025
Brasileiras relatam perseguição do órgão de proteção infantil em Portugal
Mães brasileiras em Portugal enfrentam crescente temor de perder a guarda dos filhos, com denúncias infundadas e perseguições pela CPCJ.
Carlos e Carol com fotos dos filhos durante protesto em Viseu contra perda da guarda (Foto: Divulgação)
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Mães brasileiras têm relatado um aumento nas tentativas de retirada de seus filhos pela Justiça em Portugal, especialmente após a divulgação do caso de Carol Archangelo e Carlos Orleans, que gerou grande comoção. Segundo um relatório da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), em 2023, foram acompanhadas 2.665 crianças imigrantes, das quais 99,78% eram brasileiras. O órgão, no entanto, não possui dados que confirmem que essa predominância seja um padrão entre imigrantes.
A CPCJ, que atua desde 2001, enfatiza a importância da participação da comunidade em sua abordagem de proteção. Uma portaria recente indica que instituições de acolhimento podem receber entre € 1,1 mil e € 3,3 mil por criança em risco. No caso de Carol e Carlos, seus filhos foram retirados em um processo que consideraram arbitrário, levando-os a afirmar que estão sendo perseguidos.
Relatos semelhantes têm surgido, como o de Pamela Souza, que quase perdeu a guarda de seus filhos após buscar ajuda da CPCJ devido a maus-tratos na escola. Ela afirma que, em vez de investigar a escola, a CPCJ focou em sua família, levando-a a deixar Portugal rapidamente para evitar a perda da guarda. Pamela acredita que há uma perseguição aos brasileiros, sugerindo que crianças saudáveis são escolhidas para adoção.
Ana Karolina Carias também compartilhou sua experiência, onde sua filha foi retirada após uma denúncia da escola. Ela relata que a situação se agravou com a pressão da CPCJ, que a contatou repetidamente, levando-a a enviar a filha de volta ao Brasil por medo de perder a guarda. Essas histórias refletem um clima de apreensão entre as famílias brasileiras em Portugal, que se sentem vulneráveis ao sistema de proteção infantil.
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