Política

Mauro Cid assiste ao julgamento de casa, ansioso pela revogação da prisão domiciliar

Mauro Cid, ex ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, assiste ao julgamento da denúncia contra o ex presidente em prisão domiciliar. Ele aguarda a revogação da medida ao final de maio, quando completará dois anos de pena, conforme acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. Cid, que está usando tornozeleira eletrônica, é considerado peça chave nas investigações sobre a tentativa de golpe contra o governo Lula. A delação dele foi crucial para o avanço das apurações, embora ele também tenha sido denunciado. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os benefícios do acordo será tomada ao final do julgamento.

Mauro Cid confirma reunião na casa de Braga Netto para tramar golpe em novo depoimento ao STF (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O tenente-coronel Mauro Cid, figura central nas investigações sobre uma tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Lula, está em prisão domiciliar e acompanha o julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros acusados. Cid, que cumpre pena com tornozeleira eletrônica, está em sua residência em Brasília, onde, segundo fontes, demonstra estar tenso com o desenrolar do caso.

O acordo de colaboração premiada firmado por Cid com a Polícia Federal prevê uma pena máxima de dois anos, e sua defesa acredita que ele poderá solicitar a revogação da prisão domiciliar ao ministro Alexandre de Moraes ao final de maio, quando se completam os dois anos de pena. O acordo, homologado em setembro de 2023, inclui benefícios como perdão judicial e restituição de bens, condicionados à colaboração efetiva de Cid com as investigações.

Durante o julgamento, Bolsonaro é o único dos denunciados presente no plenário, enquanto Cid optou por não comparecer, preferindo assistir ao processo de casa. O advogado de Cid, Cezar Bittencourt, destacou que a presença de Bolsonaro no tribunal é um direito dele e que não causa constrangimento. A delação de Cid foi crucial para o avanço das investigações, trazendo informações sobre a rotina de Bolsonaro e seus aliados.

O STF avaliará ao final do julgamento se os benefícios do acordo de colaboração serão mantidos, considerando a efetividade da colaboração de Cid. Apesar de ser um colaborador, ele também foi denunciado, o que levanta questões sobre a natureza de sua participação nas investigações e as implicações legais que isso pode ter.

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