Alexandre de Moraes durante segunda sessão da Primeira Turma do STF sobre a trama golpista (Foto: Antonio Augusto/STF)

Alexandre de Moraes durante segunda sessão da Primeira Turma do STF sobre a trama golpista (Foto: Antonio Augusto/STF)

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Moraes exibe vídeo dos atos golpistas e critica defesa de investigados no STF - Moraes exibe vídeo dos atos golpistas e critica defesa de investigados no STF

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, iniciou a leitura de seu voto exibindo um vídeo de cinco minutos que documenta os atos golpistas de 8 de janeiro. A apresentação visou relembrar os eventos violentos que ocorreram, incluindo confrontos entre manifestantes e policiais, além da invasão e depredação das sedes dos três poderes. Moraes destacou a importância de não esquecer a gravidade da violência que ocorreu, afirmando que “a materialidade exige violência ou grave ameaça”. O vídeo foi assistido em silêncio pela plateia e pelos advogados de Jair Bolsonaro, que não compareceu ao julgamento.

Durante a apresentação, Moraes fez referência à máfia ao ler mensagens do general Walter Braga Netto, que incitava o ex-major do Exército Ailton Barros a “infernizar a vida” do brigadeiro Baptista Júnior, que se opunha à ruptura institucional. O ministro observou que, mesmo entre grupos mafiosos, existe um código que protege os familiares, algo que, segundo ele, não foi respeitado neste caso. As mensagens foram obtidas pela Polícia Federal após a apreensão do celular de Barros.

As reações à exibição do vídeo foram críticas, com defensores dos denunciados argumentando que essa ação deveria ser responsabilidade da acusação e não do relator. Um advogado expressou que a estratégia de Moraes foi “apelativa” e que o papel de apresentar tais imagens caberia à acusação. Outro defensor também criticou a abordagem, sugerindo que Moraes estava tentando influenciar os demais julgadores.

A denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) envolve Jair Bolsonaro e mais sete pessoas, acusados de tentarem impedir a posse do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. O julgamento, que ocorre no STF, é um marco importante no contexto político brasileiro, refletindo tensões e divisões que persistem desde os eventos de janeiro.

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