Política

Moraes vota para que Bolsonaro e mais sete se tornem réus na trama golpista de 2022

Ministro Alexandre de Moraes vota pela aceitação da denúncia contra Jair Bolsonaro e outros, destacando evidências de crimes contra a democracia. O julgamento avança com a análise da participação dos réus na trama golpista de 2022.

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro em julgamento no STF em 25 de março de 2025. (Foto: Rosinei Coutinho/STF e STF/AFP)

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro em julgamento no STF em 25 de março de 2025. (Foto: Rosinei Coutinho/STF e STF/AFP)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, votou nesta quarta-feira, 26, a favor de tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete indivíduos envolvidos na suposta trama golpista de 2022. O julgamento, que ocorre na Primeira Turma do STF, já está em sua terceira sessão. Na primeira, realizada na terça-feira, 25, foram apresentados o relatório de Moraes, a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e as defesas dos acusados. Na segunda sessão, os ministros rejeitaram diversas questões preliminares levantadas pelos advogados.

Durante seu voto, Moraes destacou a gravidade das acusações e a robustez das provas relacionadas à trama golpista. Ele enfatizou que o foco do recebimento da denúncia é verificar se o processo atende aos requisitos legais para prosseguir. O ministro afirmou que não há dúvidas sobre a materialidade dos crimes, embora a autoria dos denunciados não seja o foco neste momento. Ele apresentou um vídeo que ilustra a violência associada aos eventos, ressaltando que as defesas reconhecem a existência dos crimes, mas contestam a autoria.

Os acusados incluem figuras proeminentes como o deputado Alexandre Ramagem, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Augusto Heleno, entre outros. A PGR, representada pelo procurador-geral Paulo Gonet, classificou o grupo como uma organização criminosa que buscava garantir a permanência de Bolsonaro no poder após a vitória de Lula nas eleições. Gonet citou episódios como a invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e planos para assassinar Lula e outros líderes.

Se a maioria dos ministros aceitar a acusação, Bolsonaro e os demais se tornarão réus e enfrentarão uma ação penal, que incluirá coleta de provas e depoimentos. A PGR atribui cinco crimes ao ex-presidente, incluindo liderança de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O desfecho do julgamento poderá ter implicações significativas para o futuro político dos envolvidos.

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