Política

Supremo Tribunal Federal determina retorno do pagamento de salários a policial acusado de homicídio

O ministro André Mendonça determinou que o governo paulista pague o salário de Velozo. A decisão se baseia na presunção de inocência, já que ele não foi condenado. Velozo, policial militar, está preso há mais de dois anos por homicídio. O crime ocorreu em agosto de 2022, quando ele matou Leandro Lo em uma festa. A jurisprudência do STF sustenta a irredutibilidade de vencimentos para servidores presos.

O policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, preso por ter matado o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, em agosto de 2022. (Foto: Reprodução/Instagram)

O policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, preso por ter matado o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, em agosto de 2022. (Foto: Reprodução/Instagram)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, determinou que o governo de São Paulo retome o pagamento do salário do policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, preso há mais de dois anos por matar o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo. A decisão foi tomada em 17 de março e se baseia no princípio da presunção de inocência, já que Velozo ainda não foi condenado pelo crime.

O salário mensal do policial, que é de R$ 10,8 mil, havia sido suspenso por uma decisão anterior do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Mendonça argumentou que a suspensão contraria a jurisprudência do STF, que defende a irredutibilidade de vencimentos para servidores públicos em prisão preventiva sem sentença. A defesa de Velozo recorreu da decisão do TJ-SP, que se baseou em um decreto estadual de 1970.

O crime ocorreu em agosto de 2022, quando Leandro Lo foi baleado na cabeça durante uma discussão em uma festa no Clube Sírio, em São Paulo. Após o incidente, Velozo se entregou à Corregedoria e foi preso. O advogado da família de Lo relatou que o lutador tentou acalmar a situação antes de ser atacado.

Leandro Lo, que tinha 33 anos, foi um destacado atleta, campeão mundial de jiu-jitsu por oito vezes. Ele havia planejado participar de um campeonato nos Estados Unidos pouco antes de sua morte. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e a Polícia Militar estão investigando o caso, enquanto o Clube Sírio expressou condolências à família do lutador.

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