Política

Fiscalia pede prisão de diretores por contaminação ambiental em mina de cobre na Galícia

A Fiscalía solicita dois anos de prisão para diretores da Explotaciones Gallegas. Acusações incluem despejo de águas tóxicas no rio Ulla, afetando ecossistemas. A mina de cobre de Touro foi abandonada em mil novecentos e oitenta e seis. Explotaciones Gallegas enfrenta multas por contaminação ambiental desde então. Comunidade local se opõe à reabertura da mina, citando riscos ambientais contínuos.

Aguas anaranjadas do rio Barral, afluente do Ulla, que recebe vertidos da mina de Touro, em uma imagem de outubro passado cedida pela plataforma vecinal contrária à reapertura do yacimiento. (Foto: Plataforma vecinal)

Aguas anaranjadas do rio Barral, afluente do Ulla, que recebe vertidos da mina de Touro, em uma imagem de outubro passado cedida pela plataforma vecinal contrária à reapertura do yacimiento. (Foto: Plataforma vecinal)

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A empresa Explotaciones Gallegas, responsável pela mina de cobre de Touro, na Galícia, enfrenta sérias acusações de contaminação ambiental. A Fiscalía solicitou dois anos de prisão para dois de seus diretores, alegando que eles despejaram águas tóxicas no rio Ulla, prejudicando a flora e fauna local. As denúncias surgiram em meio a um esforço da União Europeia para reabrir minas em busca de minerais estratégicos.

Desde a sua aquisição em mil novecentos e noventa e três, a mina, que foi abandonada em mil novecentos e oitenta e seis, não recebeu restauração e continua a liberar águas contaminadas. A investigação judicial, que já dura seis anos, aponta que a empresa não tomou medidas corretivas para evitar a poluição, que inclui a presença de metais pesados em níveis alarmantes. A Fiscalía identificou duas fontes principais de contaminação, incluindo uma balsa de águas ácidas que vaza diretamente para o arroyo Barral, afluente do Ulla.

A situação é agravada por um histórico de multas aplicadas à empresa pela Xunta, que reconheceu a continuidade dos despejos tóxicos. A porta-voz da Plataforma Veciñal Mina Touro-O Pino Non, Isabel García, afirmou que a empresa já recebeu diversas sanções e que a administração não apresenta soluções para a crise ambiental. Em resposta, a Explotaciones Gallegas defende que a contaminação é anterior às recentes melhorias na infraestrutura de drenagem.

Apesar das acusações, a empresa busca autorização para reabrir a mina em parceria com a Atalaya Mining. Críticos, no entanto, questionam a viabilidade do projeto, citando a incapacidade da empresa em controlar a contaminação. A Plataforma Veciñal planeja solicitar o arquivamento do projeto de reativação, destacando a negligência da empresa em lidar com os problemas ambientais persistentes.

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