Política

Auxiliares de voo revelam a dura realidade das deportações em voos da ICE Air

Auxiliares de voo revelam condições desumanas em voos de deportação da ICE, incluindo falta de treinamento e incidentes críticos com imigrantes.

Tara Anand (Foto: Reprodução)

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Um voo de deportação da Agência de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos (ICE) gerou uma situação crítica quando uma criança doente desmaiou a bordo. A auxiliar de voo, identificada como Lala, relatou que a menina apresentava falta de oxigênio e febre alta. Apesar da presença de uma enfermeira, a situação foi deixada nas mãos de Lala, que desobedeceu as normas de não interagir com os passageiros para ajudar a criança.

Os relatos de Lala e outros auxiliares de voo que trabalharam para a Global Crossing Airlines, empresa responsável pelos voos de deportação, revelam um ambiente de trabalho angustiante. Os auxiliares foram instruídos a não olhar nos olhos dos imigrantes e a não interagir com eles, o que contrasta com a realidade de atender pessoas em situações vulneráveis. Cerca de 85% dos voos de deportação são realizados em aviões charter, e a falta de treinamento específico para emergências é uma preocupação constante entre os funcionários.

A empresa, que inicialmente se posicionava como uma opção de transporte de luxo, mudou seu foco para o transporte de imigrantes deportados, levando a um descontentamento entre os auxiliares. Muitos expressaram frustração com as condições de trabalho e a falta de suporte para lidar com as necessidades dos passageiros, que frequentemente eram tratados como prisioneiros, com algemas e correntes.

O incidente com a criança doente culminou em um retorno ao território americano, onde a equipe médica foi chamada. No entanto, a separação da família durante o atendimento gerou mais tensão, com os guardas impedindo que ambos os pais acompanhassem a filha ao hospital. Lala, impactada pela experiência, decidiu deixar a empresa, refletindo sobre a desumanização que presenciou durante os voos de deportação.

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