Política

Cecot: deportados dos EUA enfrentam condições severas em prisão de El Salvador

Deportados dos EUA enfrentam condições severas na prisão Cecot em El Salvador, onde direitos são suspensos e a população carcerária cresce.

Foto de um grupo de pessoas em uma manifestação em apoio à igualdade de direitos. (Foto: Reprodução)

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Homens deportados dos Estados Unidos para a prisão Cecot, em El Salvador, enfrentam condições severas, semelhantes às de criminosos condenados, conforme afirmou o diretor da unidade, Belarmino García. Durante uma visita exclusiva da CNN, García destacou que os deportados não têm privilégios e vivem em celas coletivas, com até cem homens, por quase 24 horas diárias. As celas são desprovidas de privacidade e móveis, apresentando apenas beliches de metal sem colchões.

Desde a administração Trump, cerca de 278 homens foram deportados, muitos acusados de pertencer a gangues como MS-13 e Tren de Aragua. Um dos deportados, Kilmar Armando Abrego Garcia, foi removido por erro administrativo e seu caso está sendo analisado pela Suprema Corte dos Estados Unidos. A prisão Cecot, oficialmente chamada de Centro de Confinamento de Terrorismo, abriga tanto criminosos condenados quanto aqueles que aguardam julgamento, em um contexto de estado de emergência que suspendeu muitos direitos constitucionais.

García informou que os detentos são monitorados constantemente e não têm acesso a pertences pessoais, utilizando banheiros abertos e um sistema de água limitado. A segurança é reforçada por mil guardas armados e cercas eletrificadas. O número total de detentos na Cecot se aproxima de quarenta mil, com a maioria sendo salvadorenos detidos sob a política de emergência do presidente Nayib Bukele.

A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, visitou a prisão e alertou os imigrantes indocumentados sobre as consequências de entrarem ilegalmente no país. A situação na Cecot é vista por críticos como um sinal de violação de direitos, enquanto muitos em El Salvador consideram a prisão um símbolo de controle e segurança em um país que já foi considerado a "capital do assassinato do mundo".

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