Política

Marcos Pollon enfrenta crise na bancada armamentista após denúncias de traição e desvio de recursos

Marcos Pollon, deputado federal do PL, enfrenta críticas e denúncias de ex aliados sobre sua gestão no Proarmas, isolando se na pauta armamentista.

O deputado Marcos Pollon (PL-MS), ativista pró-armas (Foto: Agência Câmara)

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O deputado federal Marcos Pollon (PL) tem enfrentado críticas severas de ex-aliados e denúncias sobre o uso indevido de recursos da Associação Nacional Movimento Proarmas (Proarmas), que ele fundou para promover a pauta armamentista. Em um recente discurso, Pollon citou Leonel Brizola, afirmando que "a política ama a traição, mas abomina o traidor", referindo-se a parlamentares que, após apoiá-lo, agora discordam de suas posições consideradas radicais. A controvérsia gira em torno do PL 4149, que propõe endurecer o Estatuto do Desarmamento.

Pollon, que começou seu mandato com forte apoio de Jair Bolsonaro, agora se vê isolado entre os armamentistas. A situação se agravou com uma denúncia anônima que alega que ele usou o Proarmas para benefício pessoal, comprando cursos online de uma empresa privada de sua propriedade. Pollon defende que sempre foi transparente sobre a relação entre a associação e sua empresa, mas ex-aliados, como o advogado César Mello, alegam que ele transformou o Proarmas em uma "holding familiar".

A postura de Pollon, que passou de um estilo de negociação para um comportamento mais radical, tem gerado descontentamento entre seus apoiadores. Um deputado da Comissão de Segurança Pública afirmou que Pollon perdeu credibilidade e apoio político, com muitos atiradores se sentindo enganados. Além disso, sua falta de diálogo com o Ministério da Justiça, que defende um controle mais rigoroso sobre armas, tem sido criticada, especialmente após um discurso em que ele usou palavras ofensivas contra opositores.

Pollon, que se destacou na política armamentista desde 2005, alega que ainda mantém apoio em seu estado e que sua influência não foi totalmente perdida. Ele se refere a sua capacidade de impedir a votação de um projeto que estava prestes a ser aprovado como uma demonstração de força. Apesar das dificuldades, Pollon afirma que continua bem relacionado com figuras importantes do bolsonarismo e que a luta pela causa armamentista ainda está longe de terminar.

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