Política

Congresso argentino aprova investigação sobre escândalo da criptomoeda $Libra envolvendo Milei

Câmara de Deputados aprova comissão para investigar escândalo da criptomoeda $Libra, envolvendo Javier Milei em suposta estafa multimilionária.

Javier Milei fala em um evento nos Estados Unidos, no dia 22 de fevereiro. (Foto: Jose Luis Magana/AP)

Javier Milei fala em um evento nos Estados Unidos, no dia 22 de fevereiro. (Foto: Jose Luis Magana/AP)

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O governo de Javier Milei enfrenta uma nova crise política com a aprovação, pela Câmara de Deputados, da criação de uma comissão para investigar o escândalo da criptomoeda $Libra, que envolve o presidente em uma suposta estafa multimilionária. A comissão foi aprovada com 128 votos a favor, 93 contra e 7 abstenções, e convocará três ministros e um alto funcionário para prestar esclarecimentos sobre o caso, que já está sendo analisado por tribunais na Argentina e nos Estados Unidos.

A situação se agrava para Milei, que já havia sofrido uma derrota no Senado ao ver suas nomeações para a Corte Suprema rejeitadas. A aprovação da comissão foi impulsionada por votos de deputados da oposição, incluindo membros do peronismo e da esquerda, além de blocos centristas. O partido de Milei, La Libertad Avanza, não conseguiu o apoio total de aliados tradicionais, como a União Cívica Radical e o PRO, que votaram de forma dividida.

A comissão terá como objetivo investigar a promoção e a divulgação da criptomoeda $Libra, que resultou em perdas significativas para investidores locais e estrangeiros. O presidente Milei havia promovido a criptomoeda em suas redes sociais, alegando que o projeto visava incentivar o crescimento econômico do país. No entanto, surgiram denúncias de que a moeda foi criada minutos antes de sua divulgação, levantando suspeitas sobre uma possível manobra planejada.

Desde o início do escândalo, apenas um funcionário, um assessor da Comissão Nacional de Valores (CNV), renunciou. A comissão convocará o chefe de Gabinete, Guillermo Francos, e os ministros de Economia e Justiça, Luis Caputo e Mariano Cúneo Libarona, para depor no dia 22 de abril. A situação atual representa um dos momentos mais críticos do governo Milei desde sua posse, há 16 meses.

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