09 de abr 2025
Suspeitas de corrupção na PM do Paraná: contrato de R$ 1 milhão e compra de alimentos vencidos
Polícia Militar do Paraná é alvo de investigação por contrato de R$ 1 milhão com suspeitas de corrupção e entrega de alimentos vencidos.
Coronel Hudson, secretário de Segurança Pública de Ratinho Jr., assinou um contrato de R$ 1 milhão com suspeitas de corrupção. O caso é investigado pelo Ministério Público. (Foto: Ricardo Almeida/SESP)
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A Polícia Militar do Paraná firmou um contrato de mais de R$ 1 milhão para fornecimento de alimentos, levantando suspeitas de corrupção e favorecimento a um mercado local. O contrato, assinado em novembro de 2024, foi ampliado sem licitação em fevereiro de 2025, e está sob investigação do Ministério Público do Paraná. O mercado escolhido, SuperMax, pertence a Jessica Cristina Sabioni, esposa do capitão da PM, Samuel Ribeiro da Silva, que é responsável pela fiscalização do contrato.
Documentos revelam que Samuel, chefe do setor de almoxarifado do 18° Batalhão, interrompeu suas férias apenas dois dias antes da assinatura do contrato. A denúncia aponta que a nomeação de outro capitão como fiscal do contrato foi uma manobra para contornar a lei de licitações, que proíbe vínculos entre fiscais e fornecedores. Além disso, o casal adquiriu um carro de luxo avaliado em cerca de R$ 200 mil logo após a celebração do contrato.
As investigações também indicam irregularidades na entrega dos alimentos, com denúncias de que itens vencidos foram distribuídos a unidades da PM. Fotos e vídeos mostram produtos como leite e margarina com validade expirada. O contrato previa a compra de quantidades excessivas de alimentos, como 800 potes de margarina e 8 toneladas de carnes, o que levanta questões sobre a necessidade real e o armazenamento adequado desses itens.
Após a repercussão das denúncias, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná suspendeu o contrato e iniciou sindicâncias para apurar os fatos. O vereador Da Costa do Perdeu Piá e o deputado Renato Freitas exigem explicações do secretário de Segurança Pública, coronel Hudson Leôncio Teixeira, sobre as suspeitas de corrupção na corporação. A situação continua a ser monitorada pelas autoridades e pela opinião pública.
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