10 de abr 2025
Glauber Braga inicia greve de fome após parecer que recomenda cassação de seu mandato
Glauber Braga inicia greve de fome após recomendação de cassação de seu mandato, alegando perseguição política e luta contra o orçamento secreto.
Foto: Reprodução
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O deputado federal Glauber Braga, do PSOL-RJ, passou a madrugada de quinta-feira, 10 de abril de 2024, no plenário do Conselho de Ética da Câmara, onde foi aprovada uma recomendação de cassação de seu mandato. Em resposta, Braga iniciou uma greve de fome, afirmando que não se deixará derrotar por Arthur Lira e pelo orçamento secreto. Ele relatou, em uma postagem no X (antigo Twitter), que estava há 30 horas apenas ingerindo líquidos.
Braga é acusado de agressão ao youtuber Gabriel Costenaro, do Movimento Brasil Livre (MBL), ocorrida em abril de 2024. O deputado alega que foi provocado e se sentiu intimidado, enquanto Costenaro afirma ter sido agredido e expulso da Câmara. O pedido de cassação foi apresentado pelo partido Novo e acolhido por Arthur Lira, que encaminhou o caso ao Conselho de Ética. O relator, deputado Paulo Magalhães, recomendou a perda de mandato, com o parecer aprovado por treze votos a cinco.
O deputado argumenta que a cassação é resultado de uma perseguição política, especialmente por parte de Lira, e que está ligado à sua oposição às emendas de relator, que ele considera uma forma de "sequestrar o Orçamento". Braga já havia acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) em 2024 sobre a execução dessas emendas. Ele declarou que a decisão do Conselho de Ética é uma "barganha política".
A recomendação de cassação não é imediata; Braga pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que avaliará se houve violação de normas. Se o parecer avançar ao plenário da Câmara, a cassação só será confirmada com o voto de pelo menos 257 deputados.
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