15 de abr 2025
Brasileiros presos na Argentina denunciam condições desumanas em penitenciárias locais
Cinco brasileiros presos na Argentina por envolvimento nos ataques de 8 de janeiro denunciam condições desumanas nas prisões.
Da esq. para a dir.: Jorge Borges Correa, Wellington Luiz Firmino, Joelton Gusmão de Oliveira, Rodrigo de Freitas Moro Ramalho e Ana Paula de Souza, que fugiram para a Argentina e estão presos no país vizinho pelos ataques de 8 de janeiro (Foto: Reprodução/Redes sociais)
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Cinco brasileiros condenados por envolvimento nos ataques golpistas de oito de janeiro de 2023 estão presos na Argentina, onde aguardam pedidos de extradição e solicitam refúgio. Os detentos relataram ao UOL condições precárias nas prisões, como falta de cuidados médicos, alimentação insuficiente e ameaças de morte.
Wellington Luiz Firmino, um dos presos, afirmou que as condições na carceragem de Jujuy eram piores do que na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Ele descreveu a cela como uma "solitária" sem banheiro adequado e com pouca higiene. Atualmente, Firmino está no Complexo Penitenciário de Ezeiza, onde divide uma "residência" com outros brasileiros, mas ainda enfrenta problemas de saúde sem atendimento médico.
Rodrigo Ramalho, outro detento, também relatou a falta de cuidados médicos após sofrer uma lesão no joelho. Ele afirmou que não recebeu atendimento adequado, nem mesmo para exames de raio-x. Ana Paula de Souza, a única mulher do grupo, disse que enfrenta ameaças de morte e não recebe tratamento para sua condição de saúde, além de ter sido roubada dentro da prisão.
Os advogados dos detentos alegam que a situação carcerária na Argentina é crítica, com muitos presos sem assistência médica. A Promotoria argentina, por outro lado, defende que há evidências suficientes dos crimes cometidos pelos brasileiros, que fugiram do Brasil após serem condenados. O governo argentino e o Judiciário não se manifestaram sobre as queixas dos detentos.
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