17 de abr 2025
Homem é detido por injúria ao presidente Lula durante inauguração em Campos dos Goytacazes
Homem é detido por ofensas a Lula em Campos; visita ocorre em meio a queda de apoio entre católicos e manifestações contrárias ao governo.
Presidente Lula inaugura Campus da UFF em Campos dos Goytacazes (Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo)
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Homem é detido após ofender Lula em Campos dos Goytacazes
A Polícia Federal deteve um homem em Campos dos Goytacazes (RJ) por proferir ofensas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua visita à cidade. O incidente ocorreu na segunda-feira, enquanto o presidente se deslocava em comboio para a inauguração do novo prédio da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O homem, que estava em um veículo no acostamento da BR-101, proferiu insultos contra o presidente, chamando-o de “ladrão” e alegando que ele estaria “roubando seu dinheiro”. A ação foi registrada em vídeo que circula nas redes sociais.
A PF considerou a atitude do motorista “temerária” e o abordou para prestar esclarecimentos. Outras três pessoas que estavam no carro também foram levadas à delegacia, mas liberadas posteriormente. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), o motorista responderá por injúria.
Visita em reduto bolsonarista
A visita de Lula a Campos dos Goytacazes, cidade natal do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, ocorre em um momento de queda de popularidade do presidente entre os católicos. Pesquisa Datafolha indica que a aprovação de Lula entre os adeptos da religião caiu de 42% para 28%.
A cidade é um tradicional reduto bolsonarista, onde Jair Bolsonaro obteve 63% dos votos válidos no segundo turno das eleições de 2022. Durante a visita, muros próximos à universidade foram pichados com a frase “Fora, Lula”, e um manifestante exibiu um cartaz declarando “luto” pela presença do presidente.
Lula e a Igreja Católica
No evento de inauguração, Lula discursou ao lado do bispo diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrería da Paz. A aparição ocorre em meio a um avanço de setores da direita sobre o eleitorado católico, com figuras como o Frei Gilson ganhando destaque.
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