Política

Graciele Ugulini, condenada pelo assassinato do enteado, avança para regime semiaberto após 13 anos de prisão

Graciele Ugulini, condenada pelo assassinato do enteado, avança para o regime semiaberto após 13 anos de pena, com remições por trabalho.

Bernardo foi morto em 2014; a madrasta dele, Graciele Ugulini, foi presa (Foto: Reprodução de redes sociais e Jefferson Botega/Agência RBS/Folhapress)

Bernardo foi morto em 2014; a madrasta dele, Graciele Ugulini, foi presa (Foto: Reprodução de redes sociais e Jefferson Botega/Agência RBS/Folhapress)

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Justiça do Rio Grande do Sul autoriza regime semiaberto para Graciele Ugulini

A Justiça do Rio Grande do Sul determinou a progressão de Graciele Ugulini, condenada pelo assassinato do enteado Bernardo Boldrini, para o regime semiaberto. A decisão foi tomada após a análise do cumprimento de metas e remições de pena, totalizando 13 anos e oito meses de prisão.

Graciele foi sentenciada em 2019 a 34 anos e sete meses de prisão, sendo a pena mais alta entre os réus no caso. A progressão de regime considera o trabalho realizado na prisão, que gerou a remição de quase mil dias da condenação.

A condenada, que cumpre pena no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre, tem cinco dias para ser transferida para uma unidade prisional que ofereça o regime semiaberto. No semiaberto, a detenta pode deixar a prisão para trabalhar ou estudar, retornando ao final do dia.

Caso Bernardo Boldrini

Bernardo Boldrini, de 11 anos, desapareceu em Três Passos (RS), em abril de 2014. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova em Frederico Westphalen. O caso teve grande repercussão nacional e resultou na condenação de quatro réus.

Além de Graciele Ugulini, foram condenados Leandro Boldrini (pai de Bernardo), Edelvânia Wirganovicz (amiga da madrasta) e Evandro Wirganovicz (irmão de Edelvânia). Leandro Boldrini foi condenado a 30 anos e 8 meses de prisão, Edelvânia a 22 anos e 10 meses e Evandro a 9 anos e 6 meses.

Desdobramentos e Julgamentos

O julgamento de Leandro Boldrini foi anulado em 2021, mas um novo julgamento em 2023 o condenou por homicídio qualificado. Edelvânia Wirganovicz cumpre pena em regime semiaberto com monitoramento eletrônico, enquanto Evandro Wirganovicz já cumpriu a pena integral. Leandro Boldrini chegou a ser transferido para o regime semiaberto em 2023, mas teve o registro médico cassado em 2025.

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