18 de abr 2025
Rodrigo Manga, prefeito de Sorocaba, amplia seguidores após operação da PF sobre desvios na saúde
Rodrigo Manga, prefeito de Sorocaba, enfrenta investigações da Polícia Federal enquanto amplia sua base de seguidores e planeja futuras candidaturas.
O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos-SP) (Foto: Rodrigo Manga/Instagram)
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Prefeito de Sorocaba é alvo de operação da PF após crescimento em redes sociais
Sorocaba, SP – A Polícia Federal realizou buscas na residência do prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), em decorrência de uma investigação sobre desvios de verba na área da saúde. A ação ocorre após o político ampliar significativamente sua base de seguidores nas redes sociais, com quase 70 mil novos seguidores no Instagram.
Manga, conhecido por sua forte presença online, possui cerca de 3 milhões de seguidores na plataforma. Ele afirma apoiar a investigação e não descarta planos para candidaturas futuras, como ao governo de São Paulo ou à presidência da República.
O prefeito condiciona sua decisão ao posicionamento de Tarcísio de Freitas, governador do estado, e de Jair Bolsonaro. Segundo Manga, caso Tarcísio desista da reeleição para concorrer à presidência em 2026, ele se candidatará ao governo paulista. Caso contrário, o Planalto seria sua alternativa. “Só não concorro contra ele ou contra Bolsonaro”, declarou.
A operação da PF, batizada de “Copia e Cola”, investiga uma Organização Social (OS) ligada à igreja Templo da Glória e Renovo, administrada por um pastor casado com a cunhada de Manga. Na residência do casal, foram encontrados R$ 863 mil.
Manga nega qualquer irregularidade e atribui a operação a uma perseguição política. O prefeito, que já enfrentou problemas com dependência química, afirma que o episódio não o impede de seguir seus planos para as eleições de 2026. Ele busca atrair o eleitorado bolsonarista, seguindo a estratégia de Pablo Marçal na eleição para a prefeitura de São Paulo. “A diferença é que não sou agressivo”, pontuou.
Agentes da PF foram atendidos pelo filho de sete anos do prefeito durante a operação. A investigação apura a atuação da OS e o possível desvio de recursos públicos. O caso segue em andamento, sem previsão de conclusão.
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