Política

Árbitro assistente denuncia injúria racial em jogo e clama por punições severas ao agressor

Arbitragem clama por punições mais rigorosas após injúria racial contra Raimundo David durante jogo no Piauí. O combate ao racismo no futebol é urgente.

Foto de um grupo de pessoas em uma manifestação em apoio à igualdade de direitos. (Foto: Arquivo pessoal)

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Árbitro denuncia injúria racial em partida da Série D

O árbitro assistente Raimundo David dos Reis Alves foi vítima de injúria racial durante a partida entre Parnahyba e Imperatriz, no estádio Pedro Alelaf, no litoral do Piauí. O profissional foi chamado de “macaco” por um torcedor, conforme registro em súmula.

Raimundo David registrou um Boletim de Ocorrências (BO) contra o autor da ofensa e cobrou punições mais severas. Ele relatou que o episódio deixa “uma cicatriz” e lamentou a falta de penalização mais rigorosa.

Caso gera preocupação com reincidência

A ausência de detenção do torcedor responsável pela injúria racial gerou preocupação sobre a recorrência de casos de racismo no futebol brasileiro. O profissional lamentou que o autor da ofensa tenha sido apenas retirado do estádio.

O árbitro principal, Alciney Santos De Araújo, registrou o incidente na súmula, detalhando a ofensa e a identificação do torcedor. A partida chegou a ser paralisada após a denúncia.

Polícia libera autor após retorno do jogo

De acordo com o Tenente Carvalho, da Força Tática de Parnaíba, o torcedor foi retirado do estádio para que a partida pudesse ser retomada. No entanto, como o árbitro assistente não compareceu para a “segunda parte” do procedimento, o torcedor foi liberado sem ser conduzido à delegacia.

Incidente se soma a outros casos no Piauí

Em dezembro de 2024, o zagueiro Emílio, do Parnahyba, também denunciou ter sido chamado de “urubu” por um torcedor durante um amistoso no mesmo estádio. A injúria racial é crime previsto no Código Penal, com pena de reclusão de um a três anos e multa.

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