Política

Dominicana deporta mulheres grávidas e crianças em meio a crise haitiana

República Dominicana deporta 135 mulheres grávidas e crianças para o Haiti, gerando críticas sobre riscos à saúde e segurança dos deportados.

Foto de um grupo de pessoas em uma reunião do governo da República Dominicana. (Foto: Reprodução)

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A República Dominicana deportou 135 mulheres grávidas e crianças para o Haiti, em meio a um endurecimento das regras de imigração. A ação ocorreu na segunda-feira, quando os deportados foram levados a um centro de detenção antes de serem enviados de volta ao país vizinho, que enfrenta uma grave crise de violência e escassez de recursos.

As novas diretrizes de imigração, implementadas pelo governo do presidente Luis Abinader, exigem que hospitais públicos solicitem identificação e comprovantes de residência de pacientes. Essa medida visa facilitar a verificação de imigração, especialmente em unidades onde ocorrem até 80% dos partos de mães estrangeiras. As autoridades afirmam que os deportados foram tratados com dignidade e segurança, sendo transportados em ônibus confortáveis após receberem alta hospitalar.

No entanto, a decisão gerou críticas de grupos de direitos humanos e profissionais de saúde. A Associação Médica Dominicana alertou que as regras rígidas podem colocar vidas em risco, especialmente de pessoas com necessidades médicas. A organização Amnesty International destacou que a possibilidade de deportação imediata após atendimento pode desestimular grupos vulneráveis, como gestantes e crianças, a buscarem cuidados essenciais.

Nos últimos seis meses, mais de 180 mil pessoas foram deportadas para o Haiti, que vive uma escalada de violência de gangues. A situação no país vizinho é alarmante, com a ONU alertando que Haiti está "aproximando-se do ponto de não retorno". A falta de apoio internacional pode levar a um colapso total, conforme advertiu a enviada especial da ONU, María Isabel Salvador.

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