24 de abr 2025
Desinformação circula sobre novos favoritos para o papado, afirmação é falsa
Circulam nas redes sociais informações falsas sobre a eleição do novo Papa, alegando que apenas dois negros e nenhum LGBTQIA+ estão entre os favoritos. A Folha de S.Paulo não publicou tal conteúdo. A desinformação utiliza uma captura de tela manipulada, distorcendo uma reportagem real que discute os cardeais cotados para suceder o Papa Francisco. A versão original da matéria, atualizada posteriormente, destaca a predominância de europeus, asiáticos e africanos na lista de candidatos. Além disso, a formatação do falso título não segue os padrões do jornal, evidenciando a manipulação. Essa situação ocorre em um contexto recente de desinformação, que já havia afetado outras notícias. **Linha fina:** Falsas informações sobre candidatos ao papado circulam nas redes; Folha desmente e alerta para manipulações.
Captura de tela do conteúdo manipulado (Foto: Reprodução)
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Circulam nas redes sociais postagens falsas que atribuem à Folha uma reportagem sobre os cardeais favoritos para suceder o Papa Francisco. As publicações afirmam que apenas dois negros e nenhum LGBTQIA+ estão entre os candidatos, o que não é verdade.
As postagens apresentam uma suposta captura de tela do site da Folha com o título "Apenas dois negros e nenhum LGBTQIA+. Veja quem são os favoritos para ser o novo Papa." No entanto, o jornal não publicou tal conteúdo. A manipulação foi feita a partir de uma reportagem original, que foi divulgada em 21 de abril e tinha o título "Saiba quem são cardeais apontados como favoritos para suceder papa Francisco; não há brasileiros na lista".
A reportagem original mencionava que a lista de doze nomes mais cotados é dominada por europeus, além de incluir asiáticos e um africano. Após atualização, o título passou a ser "Francisco indicou 80% dos cardeais que elegerão novo papa; saiba quem são os apontados como favoritos".
Além de não ter sido publicada pela Folha, o falso título apresenta erros de formatação, como a palavra "papa" em letra maiúscula e o uso de dois pontos finais, práticas que não são adotadas pelo jornal. Essa desinformação surge duas semanas após outro caso semelhante envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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