Política

Juíza determina retorno de venezuelano deportado por violação de acordo judicial

Juíza federal determina retorno de venezuelano deportado, alegando violação de acordo judicial que protege jovens migrantes com pedidos de asilo.

Agentes penitenciários levam deportados pelos Estados Unidos na mega prisão de El Salvador. Entre as mais de 200 pessoas expulsas pelo governo Donald Trump e presas no país estava o salvadorenho Kilmar Abrego, deportado por "erro administrativo". (Foto: Secretaria de Prensa de la Presidencia/Handout/Reuters)

Agentes penitenciários levam deportados pelos Estados Unidos na mega prisão de El Salvador. Entre as mais de 200 pessoas expulsas pelo governo Donald Trump e presas no país estava o salvadorenho Kilmar Abrego, deportado por "erro administrativo". (Foto: Secretaria de Prensa de la Presidencia/Handout/Reuters)

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Uma juíza federal de Maryland ordenou que o governo dos Estados Unidos facilite a devolução de um venezuelano de 20 anos deportado para El Salvador, afirmando que sua remoção violou um acordo judicial que protege jovens migrantes com pedidos de asilo pendentes. A decisão foi emitida na quarta-feira, após o governo Trump contestar a ordem, alegando que a deportação estava de acordo com a Lei de Inimigos Estrangeiros.

O deportado, identificado apenas como "Cristian", fazia parte de uma ação coletiva de 2019 que proibia a remoção de menores desacompanhados até que seus pedidos de asilo fossem totalmente analisados. A juíza Stephanie Gallagher, indicada por Trump, determinou que Cristian deveria ser trazido de volta aos EUA para que pudesse receber o devido processo legal.

A decisão destaca um conflito crescente entre a administração Trump e o Judiciário federal sobre a aplicação de leis de imigração. Gallagher citou um caso anterior, o de Kilmar Abrego Garcia, que também foi deportado indevidamente, para justificar sua ordem. Ela instruiu o governo a solicitar ao El Salvador a liberação de Cristian para que ele pudesse retornar aos Estados Unidos.

Cristian foi deportado em 15 de março e enviado a uma prisão em El Salvador após ser condenado por posse de drogas. O governo argumentou que sua deportação não violou o acordo judicial, alegando que ele não era mais parte da ação coletiva devido à sua designação como inimigo estrangeiro. A juíza, no entanto, considerou a deportação uma "quebra de contrato".

A situação levanta questões sobre a conformidade do governo com as ordens judiciais, especialmente em um contexto de crescente pressão sobre a política de imigração. A juíza Paula Xinis, que supervisiona o caso de Abrego Garcia, também criticou a administração por não cumprir suas ordens. A tensão entre os tribunais e a Casa Branca continua a se intensificar, refletindo a complexidade das questões de imigração nos Estados Unidos.

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