Política

Operação investiga irregularidades da organização social Iase na saúde pública paulista

Polícia Federal investiga prefeito de Sorocaba e a organização social Iase, com histórico de irregularidades em contratos de saúde em SP.

Polícia Federal cumpriu mandados em Sorocaba em uma operação que investigou a atuação de organização social na área da Saúde. (Foto: Divulgação)

Polícia Federal cumpriu mandados em Sorocaba em uma operação que investigou a atuação de organização social na área da Saúde. (Foto: Divulgação)

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A Polícia Federal deflagrou uma operação em Sorocaba, investigando o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) e a organização social Instituto de Atenção à Saúde e Educação (Iase). A ação busca apurar irregularidades em contratos de saúde, envolvendo o presidente da Iase, Sergio Ricardo Peralta, que possui vínculos com outros negócios suspeitos.

A Iase, fundada em mil novecentos e noventa e cinco, já enfrentou problemas em diversos municípios de São Paulo. Desde sua atuação como organização social em dois mil e dezessete, a entidade acumulou uma série de irregularidades, sendo condenada em várias ocasiões pelo Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP). Em Cubatão, por exemplo, uma prestação de contas foi considerada irregular, e a entidade foi multada.

Em Arujá, a Iase foi contratada em dois mil e dezenove por R$ 7 milhões, mas não comprovou a experiência necessária para gerir o Centro de Especialidades Médicas, resultando em multas para o ex-prefeito e a ex-secretária de Saúde. A falta de detalhamento nos gastos também foi um ponto crítico nas análises do TCE.

Irregularidades em outros municípios

Além de Sorocaba, a Iase enfrentou problemas em Guarujá, onde um contrato de R$ 14 milhões para operar um hospital de campanha contra a Covid-19 foi questionado. O TCU e o TCE-SP consideraram a execução contratual irregular, levando à multa de ex-gestores.

Em Pirajuí, a Iase e o ex-prefeito César Fiala (União Brasil) respondem a uma ação de improbidade administrativa. O contrato foi rejeitado pelo TCE devido à falta de transparência e erros documentais.

A investigação atual não se limita à Iase, mas também abrange os negócios de Peralta, que inclui a empresa SP Consultoria e Projetos. Recentemente, a ficha cadastral da empresa foi alterada por determinação judicial, restringindo alterações em sua estrutura. A prefeitura de Sorocaba não se manifestou sobre a contratação da Iase até o fechamento desta matéria.

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