Política

Cientista russa enfrenta deportação após ser detida com amostras de embriões de rã

Cientista russa detida nos EUA enfrenta deportação, levantando preocupações sobre a pesquisa científica e a retenção de talentos estrangeiros.

Polina Pugacheva/AP

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Cientista russa detida nos EUA enfrenta deportação e condições difíceis

A cientista russa Kseniia Petrova, de 30 anos, foi detida há 68 dias no aeroporto de Boston ao não declarar amostras de embriões de rã. Ela estava nos Estados Unidos legalmente, mas agora aguarda uma decisão judicial em um centro de detenção na Louisiana, onde as condições são precárias.

Petrova, pesquisadora da Universidade Harvard, teme ser deportada para a Rússia, onde acredita que pode ser presa devido à sua posição política contra a guerra. O Departamento de Segurança Interna dos EUA a acusa de violar a lei ao não declarar os materiais, enquanto amigos e colegas defendem que a infração deveria resultar apenas em uma multa.

Condições no centro de detenção

No centro de detenção, Petrova enfrenta dificuldades, como alimentação inadequada e falta de privacidade. Ela descreve a comida como “absolutamente terrível” e relata que as condições de vida são insuportáveis, com temperaturas frias e barulho constante. A detenção inclui outras mulheres, muitas delas imigrantes latino-americanas, que também enfrentam incertezas sobre suas situações.

Petrova havia obtido as amostras em um laboratório na França, onde estava de férias. Ao passar pela alfândega em Boston, não percebeu que precisava declarar os itens. Após ser interrogada, teve seu visto cancelado.

Impacto na pesquisa científica

A detenção de Petrova levanta preocupações sobre o impacto na pesquisa científica nos Estados Unidos. Seu mentor, Leon Peshkin, destacou que ela é essencial para projetos em andamento, incluindo um microscópio inovador para detecção de câncer. A ausência dela pode atrasar ou inviabilizar importantes pesquisas.

A situação de Petrova é observada de perto pela comunidade científica, que teme que isso afete a retenção de cientistas estrangeiros nas universidades americanas. Peshkin enfatizou que os cientistas estrangeiros trazem habilidades valiosas e enriquecem o ambiente acadêmico nos EUA.

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