26 de abr 2025

Cabeleireira é condenada a 14 anos de prisão por atos golpistas de 8 de janeiro
Débora Rodrigues, cabeleireira, foi condenada a 14 anos de prisão por atos golpistas em 8 de janeiro de 2023. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi tomada após a acusação de cinco crimes, incluindo a pichação da frase "Perdeu, mané" na estátua da Justiça em frente ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, propôs a pena máxima, enquanto Luiz Fux sugeriu apenas 1 ano e 6 meses, focando na deterioração do patrimônio tombado. A defesa de Débora, que já cumpriu mais de dois anos em prisão preventiva, planeja recorrer da decisão. A advogada Tanieli Telles expressou preocupação com a possibilidade de retorno ao regime fechado, destacando que Débora tem se dedicado a cursos e trabalho durante a detenção. O julgamento, que ainda pode ter mudanças de votos, gerou debates sobre a severidade das penas aplicadas aos envolvidos nos atos antidemocráticos. A condenação de Débora, que permanece em prisão domiciliar, é um marco na discussão sobre a resposta judicial aos eventos de 8 de janeiro. A defesa considera a pena de 14 anos um "marco vergonhoso" na história do Judiciário brasileiro.
Foto:Reprodução
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A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos foi condenada a 14 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ela ficou conhecida por pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua da Justiça, localizada em frente ao STF. A decisão foi tomada por três ministros, enquanto o ministro Luiz Fux sugeriu uma pena de apenas um ano e seis meses.
A condenação abrange cinco crimes, incluindo golpe de Estado e dano qualificado. O relator do caso, Alexandre de Moraes, argumentou que Débora cometeu atos que atentaram contra a democracia. A defesa, por sua vez, planeja recorrer da decisão e acredita que a cabeleireira não retornará ao regime fechado, já que ela cumpriu mais de dois anos em prisão preventiva.
A defesa de Débora expressou preocupação com a possibilidade de uma nova condenação em regime fechado. A advogada Tanieli Telles ressaltou que a cabeleireira fez cursos e trabalhou durante o tempo em que esteve presa. "A prisão domiciliar é uma possibilidade real", afirmou Tanieli, destacando a fé de Débora em uma justiça divina.
O voto divergente de Fux, que propôs uma pena menor, gerou discussões sobre a rigidez das punições para os envolvidos nos atos golpistas. Ele argumentou que não havia evidências suficientes para sustentar a acusação de associação criminosa, afirmando que Débora agiu de forma isolada. Apesar disso, a maioria dos ministros acompanhou o entendimento de Moraes, resultando na condenação mais severa.
Após a decisão, a defesa de Débora considerou a condenação um "marco vergonhoso" na história do Judiciário brasileiro. A cabeleireira permanece em prisão domiciliar enquanto aguarda os desdobramentos do recurso.
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