29 de abr 2025
Investigação sobre Begoña Gómez, esposa de Pedro Sánchez, avança e gera crise política na Espanha
Investigação sobre Begoña Gómez se intensifica, com prorrogação de seis meses e pressão da oposição, enquanto escândalos ameaçam governo de Sánchez.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, ao lado da mulher, Begoña Gómez, no Palácio de Exposições de Sevilha (Foto: Cristina Quicler/AFP)
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A investigação sobre Begoña Gómez, esposa do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, continua a gerar repercussões políticas na Espanha. O juiz Juan Carlos Peinado prorrogou a fase de instrução por mais seis meses, após denúncias de corrupção e tráfico de influência. O caso, que já provocou um tsunami político no país, está em andamento desde a denúncia do sindicato de funcionários públicos Manos Limpias, que alega que Gómez favoreceu um empresário com contratos públicos.
O Ministério Público espanhol, desde o início, defendeu o arquivamento do caso, mas a pressão política e judicial persiste. O juiz Peinado ampliou a investigação para cinco linhas de apuração, incluindo a possível influência de Gómez no resgate da companhia aérea Air Europa e sua cátedra na Universidade Complutense de Madri. A universidade defendeu a nomeação de Gómez, citando sua experiência profissional, apesar de não ter diploma superior.
Repercussões Políticas
A situação gerou críticas intensas da oposição, que questiona a integridade do governo. O líder do Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo, acusou Sánchez de se sentir impune e de usar a vitimização como estratégia. O partido de ultradireita Vox também entrou com uma ação contra Gómez, alegando tráfico de influências.
Além disso, outro escândalo envolvendo o ex-ministro José Luís Ábalos está sob investigação por tráfico de influência e desvio de recursos públicos. Ábalos é acusado de facilitar contratos milionários para fornecimento de máscaras durante a pandemia, o que intensifica a crise no governo socialista.
Situação Atual
Pedro Sánchez, que se afastou da agenda pública por cinco dias para refletir sobre sua posição, decidiu não renunciar. Ele enfrenta um cenário de crescente polarização política, com a coalizão do PSOE dependendo de alianças para aprovar projetos no Congresso. A continuidade da investigação sobre sua esposa e os escândalos em seu entorno complicam ainda mais sua administração, que já enfrenta dificuldades para aprovar orçamentos nos últimos dois anos.
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