Política

Cardeais do Vaticano reconhecem incertezas sobre condenação de Becciu antes do conclave

Cardeais do Vaticano questionam a integridade do julgamento de Becciu, que se retira do conclave após cartas de Francisco. Novas evidências surgem.

Mons. Angelo Becciu preside uma liturgia eucarística na Basílica de São João de Latrão, em Roma, em 9 de fevereiro de 2017. (Foto: AP Photo/Gregorio Borgia, File)

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Cardeal Angelo Becciu se retira do conclave após novas evidências de manipulação em seu julgamento

O cardeal Angelo Becciu, condenado em 2023 por crimes financeiros, retirou sua participação no conclave para eleger o sucessor do Papa Francisco. A decisão ocorreu após Becciu receber cartas do papa, que o impediam de votar.

Becciu, de setenta e seis anos, foi condenado por embezzlement (desvio de verbas) e outras acusações financeiras. No entanto, as condenações estão sendo apeladas, e surgiram novas evidências que questionam a integridade do julgamento, levando os cardeais a reconhecerem a incerteza sobre o caso.

Em uma declaração, o Colégio de Cardeais agradeceu a Becciu por sua decisão de se retirar, destacando que isso contribui para a "comunhão e serenidade do conclave". O cardeal foi forçado a renunciar ao cargo de chefe do escritório de canonização do Vaticano em 2020, após alegações de má conduta financeira.

Novas evidências sobre o julgamento

Durante o julgamento, advogados de defesa descobriram que o Papa Francisco havia emitido quatro decretos secretos que beneficiaram os promotores, permitindo ações sem autorização judicial. A defesa argumentou que isso violou os direitos fundamentais de Becciu e comprometeu a justiça do processo.

Além disso, novas informações indicam que o principal testemunho contra Becciu foi manipulado. O ex-assessor Monsenhor Alberto Perlasca teria sido coagido a depor contra o cardeal, o que levanta sérias dúvidas sobre a legitimidade das acusações. Becciu expressou indignação, afirmando que a investigação foi baseada em "falsidades" que arruinaram sua vida.

O processo de apelação está agendado para setembro, enquanto o Vaticano se prepara para o conclave em 7 de maio.

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