Política

CBF paga R$ 2,35 milhões a Coronel Nunes após saída do cargo de presidente interino

A CBF enfrenta questionamentos sobre pagamentos a Coronel Nunes, que, com problemas de saúde, assinou acordo controverso. Investigação em andamento.

Coronel Nunes, ex-presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), durante treino da seleção brasileira em Sochi, na Rússia (Foto: Camila Mattoso - 12.jun.18/Folhapress)

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pagou uma mesada de aproximadamente R$ 100 mil mensais a Antonio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes, mesmo após sua saída em agosto de 2021. Os pagamentos, que totalizam R$ 1,2 milhão em 2022 e 2023 e R$ 1,15 milhão em 2024, foram identificados como "honorários" e levantam questões sobre a legalidade das transações.

A CBF declarou que todos os pagamentos seguem o estatuto da entidade e são auditados. No entanto, não esclareceu o motivo dos pagamentos a Nunes, que não ocupa mais cargo na confederação. Recentemente, Nunes, que enfrenta problemas de saúde, assinou um acordo que garantiu a continuidade do presidente Ednaldo Rodrigues até 2026, o que gerou dúvidas sobre sua capacidade civil para tal ato.

O acordo, assinado em fevereiro de 2024, foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) solicitou uma audiência pública para investigar se Nunes assinou o documento de forma voluntária e se tinha "capacidade civil plena" no momento da assinatura.

Um laudo médico de junho de 2023 descreve o estado de saúde de Nunes, incluindo tonturas e déficit cognitivo. O ex-dirigente alega que sua condição de saúde o impede de buscar assistência legal para contestar os pagamentos. A CBF reafirma que não realiza pagamentos fora do que é permitido pelo estatuto e critica alegações que questionam a transparência da gestão atual.

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